Amor Cortante

05.

Pov. Harry.

Sento com Ron e Hermione no almoço.

Iniciamos um assunto sobre as novas aulas, que não haviam sido nada ruins. Algumas bem interessantes.

Diante de tudo o que houve, não foi difícil ver que já não havia mais aquele ódio todo entre as casas. Todo mundo se dava muito bem, na verdade.

- Pessoal, vocês viram a mudança que fizeram nas regras do placar da taça das casas? - Seamus, um dos alunos que voltaram para concluir o ensino, disse.

- Não, não vimos, Seamus. O quê há de diferente? - Hermione pergunta.

- Agora, a casa que ganhar, não poderá competir o próximo ano. Somente dois anos depois da vitória, para dar mais oportunidades as outras casas. A casa que perder, vai ter que pagar um mico na frente de todo mundo, mico esse que vai ser decidido pela casa vencedora. E o melhor de todos, o prêmio, além da taça, vai ser uma festa de fim de ano, obviamente sob supervisão dos professores, mas no placar de regras está dizendo que vai ser permitido bebidas para os alunos a partir do 6°ano!

- Caramba! Tomara que a Grifinória ganhe esse ano! - Ron diz, já animado.

Eu havia gostado das mudanças, mas bebidas não eram algo que me atraia.

Me levanto, dizendo ter que ir em um lugar importante quando, pelo canto do olho, vejo Severus sair do salão principal.

- Aonde você vai, Harry? Logo teremos que ir para a nossa próxima aula. - Hermione me pergunta.

- Eu estarei lá, Mione.

Ela suspira e volta a conversar com Rony e Seamus.

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Quando chego na porta da sala de Defesa Contra As Artes Da Magia, minhas pernas estão doendo depois de subir tantas escadas. Não fazia ideia como Severus conseguiu se adaptar a isso, visto que antes ele dava aulas nas masmorras.

Dou três batidas na porta e não demoro para ouvir um 'entre'.

Quando o faço, me deparo com uma sala grande e bem iluminada. Eu ainda não havia tido essa disciplina durante o dia, então fico surpreso ao ver que não havia cadeiras aqui.

- Por que não há cadeiras e mesas? - Pergunto.

- Porque não é necessário, Harry.

Diante da minha cara de surpresa, Severus abre um sorriso para mim.

Ele estava em pé, diante de um baú com vários itens desconhecidos para mim.

Diferente do habitual preto, ele usava roupas num tom de verde, que realçava seu tom de pele.

Uma nova pessoa ou não, Severus sempre será obcecado pela Sonserina.

- Então, Harry, o que faz aqui? Não devia estar na aula?

- Ah...eu só... não sei. Queria saber como o senhor estava.

Ele ri para mim e se aproxima.

- Eu estou bem, Harry. Você sabe disso. E por favor, pare de me chamar de senhor.

- Desculpe.- Digo com um sorriso.

Severus leva a mão ao meu cabelo, tentando o ajeitar, o que é impossível.

- O que houve, hum? Não está se adaptando muito bem?

É até engraçado a forma como ele me conhecia bem.

As vezes, quando eu estava ao lado dele, a minha magia ficava em alerta. Não por medo dele ser perigoso a mim, mas sim por medo de ele me conhecer melhor do que eu mesmo.