Julia cresceu se mudando de cidade em cidade, mas ao completar dezoito anos, ela se cansa dessa vida, dessa rotina, queria completar seus estudos, fazer faculdade, mas com a vida agitada da família, ela não poderia ter isso.
Por isso, na primeira o...
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O Mitsubishi Eclipse que chegou a garagem de Julia já não era o mesmo, agora modificado com um motor Chrysler 420A, naturalmente aspirado com comando duplo no cabeçote, com rodas Axis Model Se7en de 18 polegadas e molas de suspensão Tanabe SS mais baixas e buchas Energy. Faróis modelo 1997, asa traseira APR GT2, também foi instalado um coletor de escape HotShot, cold air intake Injen, cabos de vela novos e corpo de borboleta mais largo, relógios da VDO ( conta-giros, medidor de combustível, termômetro e amperimetro ), capas de pedal e manopla de câmbio Sparco.
Um rádio Alpine com TV e DVD, com jogo de dois amplificadores e dois subwoofers Sony foram instalados, Julia escolheu pintá-lo de verde kawasaki com elementos envelopados em azul, ela também adicionou umas luzes neon verdes nele.
Levou algumas semanas e algumas noite mal dormidas, mas ele finalmente estava pronto.
Seu Mitsubishi Eclipse, estava pronto.
Agora só faltava testá-lo.
Que era o que ela estava fazendo agora.
— Muito bem, é a hora da verdade — Julia anuncia, sentada atrás do volante, enfiando a chave na ignição, torcendo os dedos indicador e médio da mão esquerda, girando a chave. O ronco do motor encheu os ouvidos dela e de Edward — ISSO.
Julia gargalhou feliz, todo aquele trabalho valendo a pena.
Com os vidros abaixados, ela olhou para o namorado sorrindo, apoiando o braço na janela.
— Quer dá uma volta, gatinho? — perguntou, a voz sensual, que o fez rir com as mãos nos bolsos.
— Tudo bem, vamos dar uma volta, amor — ele respondeu.
— Adoro quando me chama assim — Julia disse enquanto ele sentava no passageiro.
— Assim como? — Edward questionou, mesmo sabendo a resposta, enquanto ela começava a acelerar para longe da casa.
— Você sabe — ela disse olhando rapidamente para ele pelo canto dos olhos.
— Mas eu gosto de ouvir você dizer — retruca sem deixar de sorrir, apoiando o braço na janela, o vento bagunçando o cabelo dos dois.
— Adoro quando me chama de amor — ela confessou, se arrepiando quando o Cullen se inclina sobre ela, plantando um beijo em seu pescoço — Você não quer que eu bata o meu carro novinho, quer? — as sobrancelhas castanhas se levantaram, arqueadas.
— Não, não quero te ver brava.
Digamos que para uma pessoa calma, Julia se transformava completamente quando estava brava, ele viu isso em primeira mão enquanto eles trabalhavam no carro, ao qual ela dirigia pelas ruas de Forks agora.
— Que bom, querido — ela sorriu docemente para ele.
Ao passarem pela placa de boas-vindas a cidade, Julia pisou fundo no acelerador, o sorriso largo deixando todos os dentes à mostra com a adrenalina percorrendo por suas veias, a sensação de liberdade. Ao invés de olhar para frente, Edward a observava atentamente, mesmo que ele já tenha decorado cada traço do rosto dela, ele nunca se cansava de observá-la. Outra coisa que ele tinha percebido em relação a ela, era que Julia gostava dessas coisas, primeiro a patinação e depois concertos de carros.
