Julia cresceu se mudando de cidade em cidade, mas ao completar dezoito anos, ela se cansa dessa vida, dessa rotina, queria completar seus estudos, fazer faculdade, mas com a vida agitada da família, ela não poderia ter isso.
Por isso, na primeira o...
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A porta do Camaro bateu ao ser empurrada por Julia, trancando o carro depois de pegar o buquê de flores e o pote de cookies, que ela tinha preparado com a ajuda de Esme; caminhando até a entrada da casa dos Swan.
Julia passou a mão, como pôde, pelos cabelos e pelo vestido preto com rosas na cor laranja de alça grossa e saia rodada, vestido por cima de uma blusa branca manga longa, a meia calça preta com transparência protegendo-a da brisa leve fria, calçando botas de montaria cano longo preta, dando três batidas na porta.
Ela escutou passos se aproximando e segundos depois, a madeira foi aberta pelo chefe de polícia, Charlie Swan, que encarou a menina surpreso.
— Julia.
— Oi, sr. Swan.
— Eu disse que pode me chamar só de Charlie, querida.
— Certo, eu soube que sua filha acordou, eu trouxe isso para você — disse mostrando as coisas que carregava.
— Entra — Charlie abre mais porta, dando passagem para a Glenn.
Depois que visitou Bella no hospital depois do acidente, Julia percebeu que o chefe de polícia era descuidado com sua alimentação e com a filha em coma, isso tinha piorado. Então toda semana, ela levava comida para ele, foi assim que acabaram se aproximando.
Ao entrar na sala, Julia se surpreendeu ao ver que ele tinha visitas, o que a deixou sem graça. Sentado no sofá tinha um rapaz de cabelos longos, pele bronzeada, e dois senhores de mais idade, um deles numa cadeira de rodas.
— Ah, desculpe, eu não sabia que o senhor estava com visitas, eu posso voltar outra hora — Julia falou sem graça.
— Não é necessário, pode ficar a vontade. Esses são alguns amigos da reserva Quileute, este é Harry Clearwater — Charlie apontou para o amigo com alguns fios grisalhos — E esses são Billy Black e seu filho mais novo, Jacob. Rapazes, essa é Julia Glenn.
— Então, você é a mocinha que não deixou, esse velho rabugento, morrer de fome — Harry diz, e Charlie solta uma risada forçada.
— Sou eu — Julia confirmou, achando engraçado a interação deles, acenando como pôde para eles — Oi.
— O que é isso aí? — Jacob perguntou, apontando para o pote, que ela ainda segurava.
— Jacob — Billy o repreendeu.
Julia riu.
— São cookies — a Glenn respondeu.
— Quer uma cerveja? — Harry ofereceu, estendendo uma garrafa fechada para a menina.
— Harry — foi a vez de Charlie repreender o amigo, por estar oferecendo bebida alcóolica a Glenn.
— Estamos comemorando que sua filha acordou, Charlie — Harry se justificou — Deixe a menina beber.
