Capítulo 11: Uma Dor de Cabeça

0 0 0
                                    

No capítulo anterior: Niah procura pelo templo, mas não encontra aquilo que quer. Sente que há algo de errado e fica hesitante sobre se se deve juntar aos outros. Ezra usa a magia do vento para subir para uma viga, escapando a Mathias. Lenobia consegue sair do buraco onde caiu. Ela empurra um pilar e a abertura para a sala abre-se, deixando entrar Lukas e Jinny.

O grupo ataca Mathias e conseguem atirá-lo para o buraco, com Ezra e Jinny lançando magias de gelo. O buraco é fechado. Niah, que se juntou aos restantes, fica chocada. O grupo analisa os papéis que Mathias usou para os rituais e depois destrói-os. Lukas destrói também o altar do ritual.

Jinny acusa Niah de estar a esconder os verdadeiros motivos de estar ali. Ezra revela que Mathias matou Thormund e foi também responsável pela morte de Raymond. Jinny contrapõe que no lugar do arqueólogo, em relação ao arqueiro, teria feito o mesmo. Lenobia toca noutro pilar, revelando uma abertura.

De lá, sai um dragão zombie, que lança bolas de fogo, encurralando o grupo. Jinny perde os sentidos e Ezra acaba por conseguir dominar a magia da água e apaga o fogo. Em conjunto, o grupo faz o dragão recuar e volta a prendê-lo. Então, Mathias consegue sair do buraco onde fora aprisionado, querendo matar o grupo.

Capítulo 11: Uma Dor de Cabeça

Nesse momento, o grupo ouviu um estrondo. E então, Mathias irrompeu pelo buraco onde tinha sido selado. Tinha pedaços de gelo agarrado a ele, o cabelo estava despenteado, as roupas rasgadas. O corpo continuava a brilhar, mas Ezra reparou que menos do que antes. Mathias cuspiu um pedaço de gelo da boca. Os seus olhos estavam vermelhos e o seu olhar era maligno. Claramente ter ficado preso num buraco não ajudara a melhorar o seu humor. Ele regressara, com uma raiva assassina.

- Vocês pensavam que se conseguiam livrar de mim? – perguntou o arqueólogo. – Não, não, eu sou invencível, como se consegue perceber. Vocês, por outro lado, não são. Vou gostar de vos matar, um a um.

- Era só o que faltava, eu ser morta por si! – exclamou Jinny, zangada. – Vamos ficar aqui a deixá-lo aproximar-se ou vamos fazer alguma coisa?

- Lenobia, consegues usar uma espada? – perguntou Lukas. A mulher acenou afirmativamente com a cabeça e ele passou-lhe a espada, enquanto se aproximava do machado que pertencera a Thormund e o agarrava. – É altura de irmos por partes, que é como quem diz, transformá-lo em partes, para que não nos cause mais sarilhos.

- Não gosto nada da ideia de termos de o matar – indicou Niah, mas recordou as palavras que o arqueólogo lhe indicara antes, que lhe arrancaria as suas asas. – Mas se for matar ou morrer, então a decisão está tomada.

Mathias avançou, Lukas e Lenobia também. Ainda que não tivesse armas, o arqueólogo não estava preocupado. Atacou Lukas com as mãos, mas ele esquivou-se. Fez o machado descer, cortando um dos braços do arqueólogo. Lenobia atacou com a espada, cortando-lhe os dedos da outra mão. Com um grito, Niah avançou também, acertando com o seu bastão no pescoço do arqueólogo, antes de se elevar no ar, batendo as asas. Ezra lançou um feitiço de gelo, fazendo surgir duas estacas geladas. Passou uma delas a Jinny, que respirou fundo, antes de avançar. Depois de uma perna cortada pelo machado e o peito trespassado pelas duas estacas de gelo, Mathias gritou. E então, Lukas cortou-lhe o pescoço e a cabeça rebolou para longe. Niah lançou um feitiço de luz, fazendo o resto do corpo do arqueólogo cair para trás. O grupo estava coberto de sangue naquele momento.

- Ele vai regenerar-se rapidamente – avisou Ezra.

- Bem, então o que importa é mantermos esta parte do corpo longe das outras – disse Lukas, aproximando-se da cabeça e agarrando-a pelo cabeça. Mathias tentou mordê-lo, mas não conseguiu. – Já enfrentei zombies, mas isto é diferente. Então, como se sente? Espero que não tenha uma dor de cabeça.

Crónicas de Magia e MonstrosOnde histórias criam vida. Descubra agora