o retorno de Carol

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Hoje era um dia muito esperado. Carol estava voltando de viagem, e a saudade que sentia de Pri e da pequena Laura a acompanhou durante toda a jornada. A cada momento, ela se lembrava das risadas e dos abraços apertados que deixara para trás.

Enquanto isso, em casa, Laura balbuciava “mama cá” diariamente, com sua voz doce e inocente. Pri observava a filha com um sorriso terno, sabendo que o reencontro seria repleto de amor.

Quando chegou o momento de ir ao aeroporto, Pri pegou a mão de Laura e caminhou animada até lá. A expectativa estava no ar, e Laura mal podia conter sua alegria. “Mamãe!” dizia ela repetidas vezes, como se cada palavra fosse uma pequena explosão de felicidade.

Finalmente, quando Carol apareceu, o coração de Pri acelerou. Laura, ao avistar a mãe, fez gestos com as mãos pedindo colo. Seus olhinhos brilhavam de alegria enquanto corria em direção a Carol.

Carol se agachou e abriu os braços, recebendo Laura em um abraço apertado. A emoção tomou conta dela ao sentir a pequena nos braços novamente. “Oi, meu amor!” exclamou Carol, cobrindo o rosto da filha de beijos afetuosos.

“Eu também quero beijos!” disse Pri, com um sorriso radiante nos lábios enquanto observava a cena cheia de amor entre mãe e filha.

Em seguida, Pri se aproximou e sussurrou suavemente no ouvido de Carol: “Estava com saudades, amor.” O calor daquelas palavras fez o coração de Carol aquecer ainda mais.

Carol olhou para Pri com um brilho nos olhos e um sorriso que dizia tudo. “Eu também senti tanto a falta de vocês,” respondeu ela, puxando Pri para mais perto e selando o momento com um beijo suave.

A tarde em Saquarema estava ensolarada e perfeita para um treino de vôlei. Carol estava animada, não apenas por voltar a treinar, mas também por ter Pri e Laura ao seu lado. Após o reencontro emocionante no aeroporto, aquele dia prometia mais momentos especiais.

Quando chegaram à quadra, as meninas do time imediatamente se aproximaram, radiantes ao ver Laura. "Olha quem chegou!" gritou kisy, e em segundos, Laura estava cercada de carinho. As jogadoras a mimavam com brincadeiras e risadas, fazendo com que ela se sentisse como uma verdadeira estrela.

Pri observava a cena com um sorriso no rosto. Era adorável ver a filha tão feliz e interagindo com as meninas. Sheila, uma das amigas de Carol, estava lá com suas filhas, Ninna e Liz. As três garotas se divertiam imensamente, correndo e brincando com Laura, que ria alto enquanto tentava acompanhá-las.

Em meio à animação, Pri avistou Zé. Ele estava organizando algumas coisas para o treino e, ao notar Pri, sorriu e acenou. Ela foi até ele e lhe deu um abraço forte. “E aí! Como você está?” perguntou ele, a alegria nos olhos.

“Estou bem! E você? Sentindo falta dos treinos?” Pri respondeu, sabendo que Zé sempre foi um grande motivador para o time.

“Com certeza! E você vai voltar a treinar?” Zé perguntou, seus olhos brilhando com a expectativa.

“Quando você quiser!” Pri disse em tom brincalhão, piscando para ele. A familiaridade entre eles trazia de volta memórias de bons momentos passados na quadra.

Enquanto isso, o treino começava a esquentar. Carol se juntou ao time na quadra e logo estava mergulhada na ação. Pri se afastou um pouco para observar melhor as meninas brincando: Liz e Ninna estavam fazendo Laura rir muito enquanto tentavam ensinar alguns movimentos de vôlei improvisados.

A cena era tão divertida que Pri não conseguiu conter o riso. Ela se sentia grata por aqueles momentos simples e felizes que estavam construindo como família. O calor do sol complementava a alegria no ar, enchendo seus corações de amor e gratidão.

Quando o treino avançava e as jogadoras começavam a suar em campo, Pri decidiu se juntar a elas por alguns minutos. “Vou mostrar como se faz!” disse ela em tom desafiador.

As meninas riram e incentivaram-na enquanto Carol olhava do outro lado da quadra com um sorriso orgulhoso no rosto. Era lindo ver como cada uma delas trazia algo especial para aquele grupo — não apenas como jogadoras, mas como amigas e parceiras de vida.

A tarde prometia ser memorável, cheia de risadas, amizade e amor — exatamente como Carol havia sonhado ao voltar para casa.

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