O sol da manhã filtrava através das cortinas do quarto, criando um ambiente acolhedor e suave. Carol estava deitada na cama do hospital, respirando fundo, enquanto Pri segurava sua mão com firmeza. O olhar de Carol estava cheio de determinação, mas também de amor e gratidão.
“Você está incrível, meu amor”, Pri disse, olhando nos olhos de Carol. “Estamos quase lá.”
“Eu sei,” Carol respondeu, um sorriso nervoso se formando em seus lábios. “E eu não poderia fazer isso sem você ao meu lado.” A cada contração, Pri apertava suavemente a mão de Carol, transmitindo todo o seu apoio e amor.
Finalmente, após momentos intensos de esforço e emoção, o choro do recém-nascido encheu a sala. Pri não conseguiu conter as lágrimas enquanto olhava para Carol, que também estava emocionada. “Você fez isso!” Pri exclamou, beijando suavemente a testa da esposa.
A enfermeira trouxe a pequena garotinha para os braços de Carol. “Parabéns! É uma linda menina!” ela disse com um sorriso caloroso.
Carol olhou para a filha nos braços dela e suas lágrimas caíram livremente. “Oi, minha pequena,” ela murmurou com amor. Pri se aproximou e beijou o rosto da filha e depois o rosto de Carol.
Depois de um tempo no quarto, Laura finalmente teve a chance de conhecer sua irmã mais nova. Com um brilho nos olhos e um sorriso radiante no rosto, ela se aproximou da cama. “Posso segurá-la?” Laura perguntou ansiosamente.
“Claro!” Pri respondeu com entusiasmo.
Laura pegou delicadamente a irmã em seus braços pequenos e lhe deu vários beijinhos na bochecha. “Olha mamãe Pri como ela é bonita!” exclamou Laura toda sorridente.
“Verdade filha,” Pri disse piscando para Carol brincalhona. “Ela puxou sua mãe Carol.” Todos riram juntos no quarto.
Carol sorriu orgulhosa enquanto observava as duas interagindo. Então elas decidiram que Laura poderia escolher o nome da irmã. “Eu gostaria que ela se chamasse Clara,” disse Laura com um brilho nos olhos.
Pri e Carol trocaram olhares aprovadores. “Clara é um nome lindo,” Pri afirmou com um sorriso largo. “Então será Clara!”
Pri então beijou as três garotas dela—Laura, Clara e Carol—sentindo-se a mulher mais feliz do mundo.
Depois de alguns dias no hospital, finalmente era hora de voltar para casa. Quando chegaram à porta da casa, foram recebidas por uma explosão de alegria: as tias babonas já estavam lá com balões e decorações coloridas preparadas para uma festa em homenagem à chegada da pequena Clara.
Laura correu direto para os braços da tia Thaisa assim que entrou em casa. As tias Kisy, Júlia e Jenna apareceram logo em seguida com presentes embrulhados em papéis brilhantes para a nova integrante da família.
Os primeiros meses foram desafiadores; Clara era adorável mas exigente em sua própria maneira. Pri sempre tentava ajudar Carol durante as noites mal dormidas e as trocas de fraldas; mesmo assim, Clara não dava muito trabalho—ela tinha um jeito calmo que encantava todos ao redor.
Laura sempre estava ao lado da irmã mais nova, ajudando como podia. Ela adorava falar com Clara e sempre tentava ensinar algumas palavras novas.
Hoje era um dia especial: Clara estava completando seu primeiro ano! A festa era simples, apenas familiares e amigos próximos reunidos em torno do bolo decorado com um lindo tema de flores.
Quando chegou a hora dos parabéns, todos cantaram juntos enquanto Clara olhava admirada para as velas acesas na frente dela. Com um sopro tímido mas determinado, ela apagou as velas enquanto todos aplaudiam.
“Mama! Irmã!” Clara começou a balbuciar algumas palavras que já havia aprendido durante o ano todo; cada palavra soava como música aos ouvidos dos pais.
A alegria estava presente em cada canto daquela festa simples mas cheia de amor—um testemunho da linda família que haviam construído juntas.
