𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐𝟒

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CLARA BEATRIZ
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Assim que entramos na festa, a música alta e as luzes baixas nos envolveram. A atmosfera era animada, cheia de conversas e risadas por todos os lados. Gabriely e Endrick pareciam à vontade, cumprimentando alguns jogadores que já estavam lá, mas eu senti o nervosismo crescer.

Me aproximei de Gabriely, inclinando-me para falar no ouvido dela, já que a música tornava difícil qualquer conversa normal.

— Não me deixa sozinha, hein. — Pedi, meio insegura, mas tentando não demonstrar muito.

Ela soltou uma risadinha e acenou com a cabeça.

— Relaxa, Clara. Vou ficar com você. — Respondeu, piscando para mim, como se fosse óbvio que não me deixaria na mão.

Seguimos em direção a uma área mais reservada onde alguns jogadores já estavam reunidos. Entre eles, Veiga, Piquerez e Raphael. Endrick já se juntou ao grupo, e Gabriely e eu o seguimos.

— E aí, pessoal! — Endrick cumprimentou com um sorriso, e todos se voltaram para nós.

— Meninas, bem-vinda! — Piquerez abriu um sorriso simpático, nos cumprimentando com um aceno.

— Valeu, gente. — Sorri, me sentindo um pouco mais à vontade.

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Conforme conversávamos, meus olhos vagavam pelo salão, quase sem que eu percebesse. A busca era involuntária, mas inevitável. Richard. Onde ele estava? Já faz um bom tempo que a festa começou, e nada dele aparecer.

— Ele ainda não chegou. — A voz de Veiga me tirou do transe, e eu me virei para encará-lo, surpresa.

— O quê? — Perguntei, tentando fingir que não sabia do que ele estava falando.

Ele soltou uma risada curta, levantando uma sobrancelha.

— O Richard. Ele ainda não chegou. — Disse, com um sorriso sugestivo.

Olhei para ele, surpresa, e senti minhas bochechas esquentarem.

— Como você sabe que eu estava procurando ele? — Perguntei, meio defensiva, mas sem conseguir esconder a curiosidade.

— Ah, Clara... — Veiga deu uma risada baixa e balançou a cabeça. — Nem precisa falar nada. Tá escrito na sua cara. Mas relaxa, ele deve estar chegando.

Eu soltei um suspiro, sem saber muito bem o que responder, e Gabriely trocou um olhar divertido comigo, claramente percebendo o clima.

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A conversa com o grupo continuou, até que senti uma presença ao meu lado. Quando me virei, lá estava Yuri Alberto, com aquele sorriso fácil e jeito despojado.

— Ah, que bom que você veio. — Ele disse, se inclinando levemente para ser ouvido por cima da música.

— Ah, oi! — Respondi, sorrindo de volta. — Não podia faltar, né?

Ele riu, e logo estávamos engajados numa conversa tranquila. Falamos um pouco sobre o jogo, e não pude evitar de elogiá-lo.

— Parabéns pelo gol, Yuri. Foi muito bom. — Falei, genuinamente impressionada com a performance dele.

— Valeu! — Ele sorriu, parecendo satisfeito com o elogio. — Mas o Palmeiras jogou muito também. Vocês mereceram a vitória.

— Foi uma partida difícil, mas sim, eles mereceram. — Respondi, sentindo-me à vontade. Yuri era fácil de conversar, simpático e tranquilo.

𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐉𝐎𝐆𝐎 𝐄 𝐑𝐄𝐃𝐄𝐒 - Richard RiosOnde histórias criam vida. Descubra agora