Murilo, um talentoso escultor e cozinheiro, vive uma vida isolada no interior, mergulhado em suas criações e afastado de relacionamentos. Por outro lado, Electra é uma romântica incurável que, após ser traída no dia do seu aniversário, decide dar um...
Pov'Electra A noite estava sendo totalmente mágica. Murilo me levou até em casa e nos despedimos. – “Eu tenho algo pra te entregar, e algo que fiz... e vou te entregar no nosso próximo encontro”- ele disse.
– “Um presente? Agora fiquei curiosa!”
– “A gente se vê depois?”- perguntou.
– “A gente se vê depois!”- afirmo.
– “E então, como foi o encontro?”perguntou Diana curiosa
– “Foi perfeito! E só por curiosidade... foi você que fez aquilo tudo né?”
– “Foi! Eu sabia que vocês ainda estavam apaixonados um pelo outro. E eu arranjei esse tempo pra vocês a sós.”
Ver a Diana ser responsável por nos unir novamente, me deixou feliz. Saber que tudo isso começou por causa dela também é até engraçado. E poder ter uma chance pra amar novamente e do jeito certo, me fazia acreditar que tudo que aconteceu não foi por acaso.
Antes de deitar recebo uma mensagem de Murilo.
–“Podemos nos encontrar de novo? Aqui em casa?”
“Na sua? o que tem aí?–
–“daqui a 3 dias você vai saber.”
“Tudo bem, marcado!”–
Eu ficava contando o tempo para ele passar rápido. E várias perguntas ficavam na minha cabeça, o que será que tem lá? O que será que vai acontecer? O dia fechou, confesso que a Diana estava mais ansiosa que eu para saber o que ia acontecer.
– “Pode ficar tranquila mocinha, hoje não tem hora pra voltar”- diz Diana me entregando a bolsa.
– “A sendo assim, nem me espere acordada”- brinquei.
Peço um táxi e chego até a casa do Murilo. Que me recebe com um sorriso no rosto.
– “Que bom que você veio!”- falou animado.
– “Confesso que tô curiosa pra saber o que vai acontecer hoje.”
Ao entrar na casa fomos direto para a sala de estar, sendo no sofá e ele me entrega uma taça de vinho.
– “Eu tenho um presente pra você, fecha os olhos!”- fala se distanciando e eu os fecho.
– “Mantenha eles fechados!”- diz se aproximando.
Eu senti uma caixa pesada em minhas coxas.
– “Pode abrir!”
Abro os olhos e vejo uma caixa de veludo vermelha. Abro com cuidado e vejo o que estava nela. Era uma escultura de gesso em miniatura.
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– “Caramba! Que coisa mais linda!”- exclamei.-“Eu me lembro...que você fazia esculturas, quando você fez ela?”– perguntei encantada
– “Eu fiz ela naquele dia no ateliê, pensando em você!”
– “Murilo, você tá me dizendo que guardou isso por todos esses anos?”
– “É! Eu tinha esperança de um dia poder entregar isso pra você em um momento especial!”
