Me aproximei e na tela era uma chamada de vídeo com Agnes, Dan, Jessy e Sam. Os quatro me deram as felicitações e toda aquela alegria contagiante e barulhenta me fizeram encher os olhos de lágrimas, quando percebi estava chorando.
Phil se despediu do pessoal e fechou o notebook, se aproximou me puxando para um abraço.
"Me diz o que está acontecendo, S/N."
"... Só quero te agradecer, Phil. Só isso. Obrigada por tudo."
Senti suas mãos passarem pelos meus cabelos o que acabou me acalmando um pouco.
"Obrigada."
"Não precisa agradecer, era o mínimo que eu podia fazer."
Nossos olhos se encontraram por um instante e seus dedos limparam as lágrimas de minha face.
"Eu disse que estaria com você sempre que precisasse, não é docinho? "
"Sim, Phil." Respondi.
"...S/N, me desculpa."
Estranhei aquele pedido repentino.
"Pelo o quê?" Perguntei sem entender.
O barman desceu os dedos parando nos meus lábios e então me puxou para um beijo.
Phil me segurou em seus braços e me guiou até o sofá, nossos lábios se separaram por um instante, tempo o suficiente para eu saber apenas uma coisa, que eu o queria. Talvez meus olhos estivessem entregado minhas intenções, pois o barman tomou meus lábios novamente e desta vez com uma vontade desvairada.
Suas mãos me tocavam com rapidez o suficiente para eu não conseguir assimilar nada, apenas sentir... Não havia espaço para razão naquele momento. Toquei suas costas por baixo da camisa sentindo sua pele quente e macia. Phil se afastou rapidamente, tirou a peça de roupa e fez o mesmo comigo. Seus olhos percorreram o meu corpo e suas mãos habilidosa foram nos livrando das demais peças que nos atrapalhavam e ao contrário daquela noite da festa, não havia máscaras ou dúvidas. Só existia a vontade e o desejo de termos um ao outro. Seus lábios beijavam meu pescoço enquanto suas mãos me tocavam com domínio, e as minhas apenas o explorava. Seus gemidos roucos atingiram meus ouvidos quando o senti em minhas mãos. Phil colou nossas testas enquanto de olhos fechados e lábios entreabertos aproveitava meus toques firmes ritmados. Seus olhos azuis fitaram os meus com malícia e sua mão desceu pousando exatamente em cima da minha, acelerando... cada vez... mais, então seu sorriso perverso me fez arrepiar quando o senti guiar seu membro extremamente rígido em direção ao meio das minhas pernas, a penetração lenta e precisa fizeram minhas paredes úmidas e quente aperta-lo, fazendo o barman praguejar enquanto continuava cada vez mais fundo... mais forte. Quando os movimentos começaram numa lentidão e força torturante, meu gemido ficou preso na garganta enquanto ele atacava meus lábios sem a mínima decência.
Meus olhos estavam fechados e eu não aguentava mais aquela pressão cada vez mais crescente e forte me fazendo se contorcer embaixo dele, Phil ofegante abocanhou um dos meus seios e sugou com tamanha precisão que tenho certeza que meu grito foi ouvido no corredor do prédio. Ele era um sádico, proposto a me fazer perder o pouco do juízo que ainda me restava.
"Phil..." Sibilei.
"Você...é...maravilhosa." Disse cada palavra alternando entre as estocadas contínuas e profundas. Meu corpo estava em chamas, cada toque, cada mordida, cada beijo estava selando meu destino para uma explosão inevitável de luxúria que se aproximava.
"Phil... Por favor."
Implorei inutilmente, tentando mover o meu quadril mais rápido. Mas ele sorria, o maldito do barman não cederia, ele estava no comando guiando o meu corpo a um vale perverso e deliciosamente torturante. Phil Hawkins queria a minha ruína...
***
***
Suas mãos estavam ao redor do meu corpo. Estávamos aconchegados no sofá e o barman estava em sono profundo.
Sua respiração era calma e silenciosa. Ele parecia tão fofo enquanto dormia. Sem toda aquela malícia, aqueles olhares travessos. Ali ele parecia apenas um garotinho fofo e indefeso, imaginei.
De repente, ele abriu os olhos e deu um sorriso plantando um beijo quente no meu pescoço.
"Phil, você não estava dormindo?" Suas mãos desceram até o meu quadril.
"Estou com fome, S/N."
"A gente pode..." Olhei espantada para ele, não acreditando no que eu estava sentindo na minha coxa.
"A gente pode o quê, docinho?" Perguntou me provocando, ajustando o corpo para que ele ficasse bem no meio das minhas pernas.
Eu mal tinha me recuperado e ele queria mais?
"Phil, é de madrugada e..."
"Eu estou louco para te fazer minha de novo." Respondeu beijando meus lábios, para abafar meus gemidos enquanto me perdia novamente em seus toques.
""Capítulo duplo nessa noite de domingo. ;) Conto com o voto✨ de vocês e até o próximo capítulo. ;)""
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Após o Fim - Duskwood
FanfictionApós a resolução do desaparecimento de Hannah Donfort, a relação com o grupo parece estranha e ninguém mais responde as mensagens ou demonstra querer manter contato. S/N resolve enfim voltar para sua própria realidade que até então foi deixada de l...