VICTOR
Assim que cheguei ao escritório, meus olhos imediatamente encontraram Clara. Ela parecia tensa, provavelmente aguardando minha chegada.
Respirei fundo e me aproximei dela.
— Clara, será que podemos conversar em minha sala? — pedi, em tom sério.
Ela assentiu, levantando-se rapidamente. Porém, ao dar um passo, Clara tropeçou em seus próprios pés, quase caindo.
Por reflexo, estendi os braços e a segurei, impedindo que ela se desequilibrasse.
— Cuidado! — exclamei, preocupado.
Clara me encarou, o rosto completamente corado.
— Obrigada, desculpe a quase queda — ela murmurou, ajeitando a roupa com nervosismo.
Sorri de leve, acompanhando-a até a sala. Fechei a porta atrás de nós e a convidei a se sentar.
— Então, Clara, li que você teve o final de semana para analisar a proposta com calma. O que achou? — perguntei, direto.
Ela respirou fundo, abaixando o olhar.
— Sim, eu li o contrato com atenção. Mas, sinceramente, ainda não sei se conseguirei aceitar esse tipo de acordo — confessou, a voz um pouco trêmula.
Senti meu coração apertar. Não esperava que ela hesitasse tanto.
— Entendo suas preocupações, Clara. Mas esse contrato poderia mudar muito a sua vida e a de seu irmão. Você ficaria financeiramente estável para cuidar dele — argumentei, tentando convencê-la.
Ela assentiu devagar.
— Eu sei, Victor. E eu agradeço muito sua proposta. Mas... casar por conveniência, sem amor, não é algo que eu consiga fazer — Clara admitiu, os olhos marejados.
Suspirei, passando a mão pelos cabelos. Não podia forçá-la a nada. Precisava ser paciente e encontrar uma solução.
— Você precisa entender a importância disso para mim também, Clara. Meus negócios estão em jogo e... — hesitei, escolhendo bem as palavras.
Ela ergueu o rosto, me encarando.
— E o quê, Victor? Você está me pressionando a aceitar esse contrato por seus próprios interesses? — questionou, a voz trêmula.
Respirei fundo.
— Não, não é isso. Eu realmente acredito que nós poderíamos formar uma bela união. Mas sei que você precisa de tempo para pensar — cedi, tentando manter a calma.
Clara assentiu devagar, parecendo mais aliviada.
— Tudo bem, Victor. Eu vou pensar mais sobre isso. Mas, por favor, não me force a nada que eu não queira — ela pediu, os olhos nos meus.
Sorri de leve, compreendendo sua posição.
— Pode ficar tranquila. Essa decisão é sua. Eu esperarei por sua resposta — garanti, esperando que ela aceitasse minha proposta.
Assim que Clara saiu da sala, soltei um longo suspiro. Eu realmente acreditava que minha proposta mudaria a vida dela, mas parece que a pressionei demais.
Passei as mãos pelos cabelos, frustrado. Talvez eu tenha estragado tudo ao insistir tanto. Clara parecia relutante em aceitar um casamento por conveniência.
Olhei para a tela do computador, pensativo. Será que deveria considerar outras opções? Afinal, não podia ficar esperando indefinidamente pela resposta de Clara. Meus negócios precisavam ser salvos.
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Contrato de sedução com o ceo bilionário
Romance+18 | ANDAMENTO | CAPÍTULO NOVO LIBERADO APENAS COM COMENTÁRIOS NO ÚLTIMO POSTADO Victor Calderón, um bilionário implacável que não acredita no amor, está à beira de fechar o maior contrato de sua carreira, mas para isso, precisa de algo que nunca d...