Capítulo14

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Emma

- Puta que pariu, oh mulher chata. – resmungo e noto que a Amanda me olha como se quisesse me fuzilar e isso fazia duas. E sem querer noto a minha gafe: - Me desculpe...

- Por quê? – ele pergunta curioso e ali a gente estava em cima de um palco conversando como se não tivesse ninguém nos observando.

- Bem... por ter falado do jeito que falei sobre a Amanda. – respondo ainda sem graça e ao mesmo tempo não me arrependo de falar isso para ele. Tinha que mostrar para ele que ela tinha defeito. Se bem que em breve iria eliminar ela mesmo.

- Não se preocupa... A senhorita Franco as vezes ela é... – ele começa a falar e para e noto seu olhar em mim, para ser mais específico para a minha boca e deslizo a minha língua entre os lábios.

- Uma puta? – solto odiando sentir ciúmes dela. E só sinto quando esqueço o meu em casa.

- Sim... Peço desculpas eu não me apresentei direito. – ele declara e estende a sua mão e fico olhando e tento me controlar para não desmaiar enquanto apertaria a sua mão. E enquanto as nossas mãos se tocavam

- Para encerrar a noite, vamos tocar uma bela música e vocês puxam seus parceiros ok? - ouço a voz da chata da Amanda nos interrompendo.

-Vamos sair daqui o que acha? – ele pergunta e seus olhos caem novamente em minha boca e não sei o que acontece tenho que ficar controlado os meus lábios que se encontram secos e precisam ser hidratados.

Pareço aquelas pessoas que estão morrendo de sede, e que precisam de água para viver. Só que no meu caso eu preciso do Rafael me beijando para matar a minha sede.

E ao mesmo tempo quero que ele mate o fogo que está em mim. Esse fogo que fica querendo transformar em um incêndio. E ele é o único que pode apagar ele e sei que tem várias formas de apagar ou aumentar o fogo.

Eu estava tão envolvida ali com ele que ouço a voz da Amanda e reviro os olhos para mim mesma. Tinha que ser a puta da Amanda mesmo. Ela está sendo inconveniente e olho para e noto o seu olhar de desagrado ao ver que o Rafael estava comigo.

Ela dá um olhar chocado ao ver que estávamos de mãos dadas e dou um sorriso vitorioso e a sua expressão fica impagável. Se olhar pudesse matar eu estaria morta e enterrada.

-Rafael... Senhor Mathias... – ela chama ofegante porque a vaca vem correndo e chamando ele. E dou um olhar fulminante para ela não quero ela chamando pelo nome.

E quando dou por mim, estou sendo levada para longe dela e olho para ver se vejo a cara dela e reprimo a vontade de rir ao ver que ela estava com aquela cara de limão azedo. E pisco o olho para ela e sigo o meu homem.

- Ela é bem insistente não? - declaro e não gosto de ficar ouvindo a voz da Amanda berrar querendo chamar a atenção dele ainda. Sim eu sou ciumenta pra caramba espero não ter deixado transparente o meu incômodo.

- Fique tranquila, não estou interessado nela. – ele declara para mim e relaxo por saber que ela não abala ele.

- Acho, bom! ... – solto de repente e quero me dar um chute, porque o que tínhamos combinado Emma? Nada de assustar o Rafael com essa sua possessão por ele, você não se lembra? Eu dou um suspiro por dentro concordando com a minha mente.

- Senhorita Vasconcelos, você aceitaria dançar comigo? – pergunta para mim quando paramos e noto que ele gosta de como eu respondi para ele dizendo o que eu achava.

- Pode me chamar de Emma, mesmo. – respondo rápido, porque por mais que eu goste de ouvir senhorita Vasconcelos eu tenho que ouvir o meu nome sendo pronunciado por esse homem.

- Emma... – quando achava que não iria ficar abalada. E acabo soltando um gemido baixinho e torcendo para que ele não tenha ouvido. Se não ele vai achar que eu sou uma cadela no cio.

Se bem que se tratando dele eu sou sim uma cadela no cio e ouvindo o meu nome, sendo pronunciado ficou perfeito. Nunca gostei tanto do meu nome desde que ouvi ele pronunciar o meu nome saindo dessa boca dele.

E olho para ele e noto que o seu olhar está fixo em mim e fico curiosa para saber, o que ele está pensando tanto e acabo saindo do transe que eu estava e repondo:

- Senhor?... – respondo num sussurro e vejo que seus olhos brilham como se tivesse gostado de eu ter falado senhor. Ele gosta de ser dominador? Por mim, tudo bem! Contanto que seja eu a sua submissa e ele o meu dominador. -Senhor Rafael? Está tudo bem? – o chamo estranho o seu silencio.

- Sim ... –ele responde e a sua voz sai rouca e meu corpo se derrete em poça de gosma. Minha boceta escorre excitação. E olha para mim e fala: - Você aceitaria dançar comigo?

- Sim, eu aceito! – respondo rápido, é o que eu mais quero é sentir o meu corpo contra o dele. Mesmo sabendo que vai ser por poucos minutos. Eu já estou saindo no lucro por estar de mãos dadas por ele. Agora vou estar em seus braços.

Vou sentir o seu perfume mais perto. Vou poder inalar ele e perguntar qual perfume que ele usa e vou comprar vários frascos e borrifar no meu travesseiro para poder sentir o seu cheiro.

Porque sei que vai ser a última vez que eu vou ver ele pessoalmente e preciso de alguma coisa para poder me segurar e não enlouquecer e sentir o seu cheiro vai ser a minha droga o meu calmante.

Um Natal bem devassoOnde histórias criam vida. Descubra agora