Capítulo 4

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Emma

Enquanto eu fico o esperando responder, fico brincando com a tesoura e imaginando como furar o seu rosto e assim aplacar esse sentimento que ela está a fim do meu homem.

- Por favor, senhorita Franco lembra-se eu sou o chefe. - Ele declara num tom sério e dou um suspiro de alívio, ao ver que ele a colocou no seu lugar. E respiro melhor e tento me controlar e noto que a minha pressão normaliza. E mesmo assim não gosto da forma de como ela está olhando para ele.

-Peco desculpas. - A vagabunda responde sem graça. Ninguém repara que ela não gostou de ser chamada a atenção e sorrio. Coloco a tesoura do meu lado e fico o esperando falar e uma coisa posso dizer que talvez o que ele for falar não vou gostar.

-Bom vamos voltar ao assunto da reunião que pedi para a senhorita Franco agendar. E que estamos já chegando no Natal e como todo ano tem algumas pessoas que não conseguem vim até aqui a sede...- ele para e fica olhando para a gente e sinto um arrepio me deslizar ao imaginar que ele está olhando para mim.

-Senhor Mathias, está tudo bem? - A vagabunda pergunta. Aff como não gosto dessa mulher, uma intrometida. Ah vontade de dizer " Cala a maldita boca, vagabunda!"

-Sim... Me perdoem. - Ele pede e olhando ainda para a tela fixamente e fico ali esperando ele falar enquanto fico sonhado com ele. E nesse sonho o Enzo está olhando para mim. - Bom, como vocês sabem, aquelas pessoas que não podem ou não puderam comparecer no ano passado, agora vão ter que comparecer. - Ele declara e olho para a janela dele e fico chocada.

- Puta merda...- solto não quero comparecer, porque se eu for até ele sei que não vou poder pelos meus atos e com certeza vou sair numa camisa de força. Porque convenhamos eu sou louca por ele.

-Emma? -ouço a sua voz rouca me chamando e meu nome sendo pronunciado em seus lindos lábios me fazem ficar, bem mole.

- Senhor? - respondo e noto que seus olhos brilham e me olham com tanto fervor que sei que vou ter que masturbar só lembrar desses lindos olhos e ouvindo ele chamar o meu nome.

"Puta merda eu esqueci de gravar ele falando meu nome." Quase choramingo de tristeza.

- A Senhorita falou alguma coisa? - ele pergunta e noto que ela está curiosa.

- É obrigatório... - pergunto e noto que a minha voz sai rouca. E reparo que Emma se senta melhor na cadeira e se inclina mais para a tela e olhando para a tela noto que ele pisca.

Foi tão rápido que fico pensando se sonhei que ele piscou para mim. Como eu queria estar gravando só para ver novamente para ver se eu estava ou não sonhado.

- Emma, é obrigatório... - ele responde e meu sorriso morre e já sabia da resposta. Mas tinha que tentar. Sabia que não poderia ficar no mesmo ambiente que ele. Porque eu me conhecia e com certeza eu iria seguir ele como aqueles cachorrinhos apaixonado por seu dono.

- Vamos aproveitar e te entregar pessoalmente um novo notebook, assim você para com essa frescura de ficar com a tela apagada...- A vagabunda se intromete e reviro os olhos para ela. E ninguém rapariga que ela fala com ironia.

- Quem não comparecer vai receber uma carta de dispensa e não vai ganhar bônus do Natal. - Ele declara.

- Senhor? - chama uma pessoa e olho é a Carina. Acho que é o nome dela.

- Sim? - ele responde e desvia o olhar para outra tela e sinto a falta dos seus olhos em mim. Como é possível eu ter esse tipo de sentimento de posse?

- A gente pode levar um acompanhante? - ela pergunta e ele responde.

- Claro, que sim! É bom a gente conhecer os seus companheiros. - Ele declara e seus olhos voltam novamente para a minha tela.

- Obrigada, Senhor! - ela declara e fico olhando para ela para ver se noto algum interesse dela no meu homem. E respiro aliviada que vai ser um a menos que vou ter que matar.

- De nada, senhorita. - Ele responde e para e fica um pouco em silêncio. E seus olhos abaixam pra baixo e não sei que o que ele estava fazendo é estava curiosa para saber.

- Senhor, tudo bem? - A vagaba da Amanda pergunta.

- Sim... Está! Peço desculpas pessoal. Como alguns de vocês moram longe, deixarei reservados um hotel aqui perto e carro para levar vocês até o hotel... - ele é interrompido com as pessoas agradecendo. - Continuando peço que enviem o nome do conjugue para deixar reservado o quarto de hotel.

- Sim, pessoal eu já estou com a lista dos nomes de vocês e peço que fiquem a mais, assim que a reunião acabar, para conversamos. - Amanda declara e volta a se intrometer.

- Vou deixar, vocês com a senhorita Franco e espero vocês daqui a uma semana e vou querer conhecer todos pessoalmente e isso vale para você, também Emma. - ele declara e ouvindo isso fico com a sensação de que ele vai querer mais que conhecer.

-Ok! - É o que eu respondo porque não sei o que falar. Porque por mais que eu não queira ir, por medo de ser trancada numa camisa de força. Não poderia perder o meu emprego e ficar sem ver ele.

"Agora pensa assim, Emma pelo menos você vai saber como ele cheira. Como ele anda." E rezar para não ser internada quando o vir, porque tenho certeza de que vai ser uma luta não poder ficar perto dele.

- Vou aguardar ansioso para conhecer você! - ele declara rouco e sinto que nesse momento eu morri só de ouvir que ele quer me conhecer. - Quero dizer todos vocês que ainda não conheço é claro, agora tenho que ir, uma boa tarde a todos. - Ele responde rápido e se desconecta e a vontade de saber o que ele foi fazer assim que desconectou.

Por mais que eu tenha ficado um pouco chateada em ouvir isso de ele querer conhecer outras pessoas. Não posso deixar de pensar que ele só falou isso para não deixar ninguém ofendido.

- Bom agora, me falam que vocês vão trazer? - A Amanda pergunta e silêncio o meu microfone e fico ali olhando para a tela preta que nem a minha imaginando onde ele está.

Um Natal bem devassoOnde histórias criam vida. Descubra agora