Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ𝐎 𝐒𝐎𝐋 já iluminava o horizonte de Los Angeles quando acordei, sentindo a luz entrar pelas cortinas semiabertas. Espreguicei-me preguiçosamente na cama de dossel, permitindo que a preguiça da manhã me envolvesse por alguns segundos. Mas logo minha mente voltou ao que eu havia planejado para o dia.
Pilates.
Era a minha rotina matinal: acordar cedo, me alongar, vestir a roupa de academia e colocar o corpo em movimento.
Pensamentos sobre Nicholas começaram a invadir minha mente — o beijo, a forma como ele me desafiou. Mesmo que eu não quisesse admitir, havia gostado daquilo. Mas rapidamente afastei esses pensamentos.
Não, não, não.
Ele era um problema que eu não precisava.
Fui ao closet e peguei minha roupa de treino: uma legging preta de cintura alta da Lycra, que se ajustava perfeitamente ao meu corpo, e um top esportivo cinza da Nike, que tinha um corte estiloso e mostrava um pouco da minha barriga. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto e olhei para o espelho.
Estava pronta. Ou pelo menos, queria acreditar que sim.
Ao descer as escadas, o cheiro familiar de café fresco e torradas encheu o ar. Um típico café da manhã em casa. Beatrice, minha governanta, provavelmente já estava cuidando de tudo. Acelerei o passo, ansiosa para tomar um gole de café e começar meu dia.
Mas ao entrar na cozinha, tudo o que havia planejado se desfez em um segundo.
Ali, sentado tranquilamente à mesa, conversando com Beatrice como se fosse a coisa mais normal do mundo, estava Nicholas Chavez.
Ele usava uma polo rosa da Ralph Lauren, com o icônico logo do cavalo bordado em verde, e uma calça de sarja branca da Dockers, que acentuava seu corpo atlético. A maneira como a polo se ajustava aos seus músculos e a forma como ele a usava com nãochalance exalavam uma confiança típica de um jovem rico de Beverly Hills.
O sorriso de canto que ele exibia, enquanto falava algo que fazia Beatrice rir, foi o suficiente para que eu parasse na porta, incrédula.
O que diabos ele está fazendo aqui?
Nicholas levantou os olhos no exato momento em que entrei, e seu sorriso se alargou ao me ver. Ele se levantou da cadeira com a calma de quem sabe exatamente o que está fazendo.
──── Bom dia, Sinclair. — A voz dele era carregada de uma ironia suave. ──── Dormiu bem?
Ainda tentando processar o que estava acontecendo, perguntei, com a voz mais aguda do que pretendia:
──── O que... o que você está fazendo aqui?
Meus olhos se voltaram para Beatrice, que, claro, estava completamente à vontade com a presença dele, como se Nicholas fosse um velho amigo da família.