Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ𝐎 𝐂𝐄𝐔 de Los Angeles brilhava em um azul claro enquanto a limusine dos meus pais se aproximava da antiga mansão da família em Beverly Hills. Meus pais haviam se mudado para Nova Iorque a negócios, mas agora estávamos de volta, depois de longos nove anos.
──── É bom estar de volta? ──── minha mãe perguntou, erguendo seu Breaksun Retro enquanto se virava para mim.
──── Eu acho que sim, ──── respondi, olhando para as ruas largas ladeadas por palmeiras. ──── É estranho, na verdade. Como se tudo fosse igual, mas eu não fosse a mesma.
Meu pai, sempre tão pragmático, apenas bufou com um leve sorriso.
──── Los Angeles não muda, querida. Você vai se acostumar rapidamente.
──── É normal se sentir desconfortável. Já fazem nove anos que nos mudamos. ──── minha mãe me tranquilizou, e eu apenas respondi com um sorriso simpático.
──── Preciso urgentemente fazer compras na The Grove. Acabou de chegar a nova coleção de bolsas da Prada. ──── disse animada, recebendo olhares de reprovação do meu pai.
──── Ótimo, Soph. Achei que você ia ficar depressiva em vir para Los Angeles, mas vejo que a fatura do meu cartão é quem vai sofrer.
Ao chegarmos em casa, a mansão Sinclair era tão imponente quanto eu me lembrava: uma grande construção branca com colunas, janelas largas e um jardim perfeitamente aparado. A nostalgia bateu forte, mas havia algo mais. Uma sensação de retorno, mas também de algo novo.
Desci do carro e respirei fundo. O aroma das flores do jardim me fez lembrar das inúmeras tardes brincando no quintal quando era pequena.
──── Vou ver como estão as coisas por dentro. ──── meu pai anunciou, já caminhando em direção à entrada.
──── Senhorita Sinclair, já vou mandar colocarem as suas caixas de mudanças em seu quarto.
Assenti, mas minha atenção estava focada no quintal. Queria ver o balanço que costumava ser meu refúgio na infância. Caminhando pelo jardim, encontrei o velho balanço ainda pendurado na árvore.
Um sorriso nostálgico surgiu em meu rosto, e sentei-me, balançando suavemente enquanto olhava ao redor. Tudo parecia intacto.
──── Eu senti falta disso. ──── murmurei para mim mesma, deixando os dedos deslizarem pelo cordão do balanço.
De repente, a campainha soou dentro da casa. Levantei-me rapidamente e ouvi minha mãe gritar:
──── Sophia, é para você!
Curiosa, caminhei para dentro da casa e me deparei com Cooper e Sabrina, meus melhores amigos de infância.
Cooper estava diferente, mais alto, com um estilo atlético, mas o mesmo sorriso que eu lembrava. Sabrina continuava a mesma garota meiga de sempre, com o seu típico arco Chanel nos cabelos loiros.
──── Sophia Sinclair! Olha só quem voltou! ──── Cooper exclamou, abrindo os braços para um abraço.
Sorri largamente, correndo para abraçá-los.
──── Ai Meu Deus! Não acredito que vocês estão aqui!
──── Soubemos que você estava voltando e, é claro, tínhamos que ser os primeiros a te ver. Não poderia perder esse momento.
──── Uau, você está belíssima! O ar de Nova Iorque realmente ajudou. ──── Sabrina olhou para mim de cima a baixo, fingindo surpresa.
──── E você continua a mesma engraçadinha. ──── brinquei, lhe abraçando de lado. ──── Mas, sério, é tão bom ver vocês!
Os três caminhamos juntos até o jardim, onde nos sentamos no gramado, como fazíamos na infância. Cooper começou a contar sobre os últimos anos em Beverly Hills: as festas, os novos rostos, as mudanças na cidade.
──── Tem cada menino bonito agora, Soph. ──── Sabrina riu.
──── Espero que realmente tenha, não aguento mais aqueles meninos melancólicos nova-iorquinos.
──── Nossa, eu daria de tudo para ter um nova-iorquino para mim. Em Los Angeles tá um porre para quem é gay.
──── Não! ──── exclamei incrédula. ──── Eles são tão melosos, Cooper. Ninguém aguenta!
──── E quem liga? O que interessa é o interior, Soph. ──── Sabrina comentou, e os três rimos.
──── Ok, mas o período lá foi bom, pelo menos? ──── dei de ombros.
──── Foi bom, mas sinto que sempre fui feita para estar aqui, sabe? É como se uma parte de mim nunca tivesse saído de verdade.
──── Bem, agora você está de volta. E acredite, as coisas aqui vão ficar ainda mais interessantes com você por perto. ──── Sabrina animou. Ri, mas antes que pudesse responder, o telefone de Cooper tocou.
──── Ah, Oi Nic! ──── Cooper disse enquanto se afastava com o telefone.
Deve ser sobre os campeonatos de tênis, pensei.
──── Nic, é o treinador? ──── perguntei, e Sabrina gargalhou.
──── Coitadinho, ele não joga nada comparado ao Coop, quem dirá ser seu treinador, ──── Cooper logo se aproximou. ──── O que ele queria?
──── Nada importante, você sabe... Só Nicholas sendo Nicholas e organizando uma festa no Bel Air.
──── Hummm, escutei festa? ──── disse eu, e os meus amigos me encararam. ──── É um ótimo jeito de comemorarmos o meu retorno, o que acham?