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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ𝐀 𝐌𝐀𝐍𝐇𝐀 em Los Angeles era tão ensolarada quanto sempre, mas hoje, o clima parecia diferente para mim. Eu estava vestida com meu conjunto Yves Saint Laurent – saia de cintura alta e blusa de seda dourada com pequenos detalhes elegantes. O look estava impecável, pronto para o brunch no Spago com Sabrina, onde eu finalmente contaria sobre minha aceitação na UCLA.
Encostada na coluna de mármore da mansão, eu observava os carros passando lentamente pela rua enquanto esperava o motorista. Ele já estava dez minutos atrasado, e eu começava a ficar impaciente. Olhei para o relógio de ouro no pulso, suspirando.
Foi então que ouvi uma risada familiar vinda da entrada da casa. Meu pai apareceu ao lado de Nicholas, ambos saindo do escritório. Eles estavam rindo de algo, e meu pai parecia mais descontraído do que o normal, o que era raro. Nicholas, por outro lado, tinha aquele sorriso provocador que eu já conhecia bem.
Os dois caminharam até o hall de entrada e, assim que me viram, meu pai parou e me olhou com uma mistura de curiosidade e aprovação.
──── Sophia! ──── ele disse, ainda com um sorriso nos lábios. ──── Você está deslumbrante, filha. Para onde vai tão cedo?
Eu ajustei minha bolsa no ombro e respondi casualmente, tentando ignorar a presença de Nicholas.
──── Vou encontrar a Sabrina no Spago. ──── respondi, mantendo o tom leve. ──── Estava esperando o motorista.
Nicholas me observava atentamente, aquele sorriso de canto ainda no rosto, como se estivesse se divertindo com a situação. Ele cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha, claramente interessado em algo.
Meu pai balançou a cabeça, como se tivesse tido uma ideia brilhante.
──── Ah, o motorista? Não precisa disso! Que coincidência, Nicholas estava dizendo que vai passar por lá agora. ──── Ele disse, virando-se para Nicholas com um olhar cúmplice. ──── Por que você não leva a Sophia? Ela não precisa esperar o motorista.
Eu congelei por um segundo, olhando de meu pai para Nicholas. Era uma ideia terrível! Eu não queria ficar sozinha no carro com ele, especialmente com ele me provocando a cada oportunidade. Nicholas, no entanto, pareceu adorar a ideia.
──── Claro, eu posso levar você, Sinclair. ──── disse ele, com aquela voz tranquila e provocativa. ──── Estou indo me encontrar com alguns amigos por perto. Não será nenhum problema.
Eu estava prestes a inventar uma desculpa qualquer, mas meu pai não me deu tempo.
──── Vamos, querida. Não tem por que esperar o motorista. Nicholas é de confiança. Além disso, ele está indo na mesma direção. ──── insistiu ele, com aquele tom de quem já tinha decidido por mim.
Suspirei internamente. Sabia que não havia escapatória. Nicholas estava claramente se divertindo com a situação, e meu pai parecia determinado a me empurrar para essa "coincidência".
