Emparelhamento: Flávia Saraiva x Volleyball Player!Reader
Resumo: Onde Flávia e sua namorada tentam aprender a lidar com a distância.
Warning: Menção a Saudades Mútua e Muito Conforto!
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🤸♀️
S/n estava exausta. A rotina no Japão, os treinos intensos e a pressão para entregar sempre o melhor no time a desgastavam mais do que ela imaginava. Mas, naquela manhã em particular, o que mais pesava em seus ombros não era o cansaço físico, mas a saudade. Havia três meses que ela não via Flávia, sua namorada de quatro anos, e a distância parecia estar afetando as duas mais do que esperavam. A diferença de fuso horário complicava ainda mais as tentativas de conversas e mensagens rápidas entre os treinos e as competições.
Naquela manhã, S/n tirou um momento entre os treinos para tentar ligar para Flávia, que estava na Itália para o casamento de Jade, uma amiga em comum. S/n tinha conseguido alguns dias de folga, mas as circunstâncias não permitiram que ela acompanhasse a ginasta ao evento. Como forma de compensação, havia enviado um buquê de flores e uma carta cheia de carinho e desculpas.
Na terceira tentativa de chamada, finalmente a imagem de Flávia apareceu na tela. S/n abriu um sorriso cansado ao ver a ginasta com um olhar adoravelmente sonolento e um sorriso tímido.
— Ei, amor. — S/n falou, observando Flávia se acomodar entre os travesseiros.
— Oi, linda. — Flávia respondeu com a voz ainda rouca pelo sono.
O simples som da voz de Flávia fez o coração de S/n aquecer. Ela ajeitou o celular na mesa, deixando a imagem da ginasta deitada, ainda meio adormecida, preenchendo a tela. Ver Flávia tão tranquila e relaxada a fazia lembrar de tantas noites que tinham passado juntas, aninhadas em paz.
— Eu acordei você? — S/n perguntou com uma pontada de culpa na voz. — Desculpa, amor.
— Não, querida. — S/n respondeu, pegando uma caneca de café que estava ao lado. — Só queria saber se você recebeu o que eu te mandei.
Flávia assentiu, tentando esconder o sorriso largo que ameaçava escapar.
— Recebi sim. Foi lindo, S/a. — Ela respondeu com um brilho nos olhos. — Você não precisava ter feito isso.
— Eu queria. — S/n sorriu de volta. — Eu me sinto mal por não estar aí com você, mas fico feliz que tenha gostado. Gabi me ajudou a encontrar a floricultura, então o mérito é dela também.
Flávia riu baixinho, apreciando o esforço de S/n.
— Gostei muito. — Ela murmurou, seus olhos ainda fixos na tela. — Eu queria que você estivesse aqui.
