Daydreaming - Flávia Saraiva

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Emparelhamento: Flávia Saraiva x Doctor Girlfriend!Reader

Resumo: Flávia parecia odiar o fato de que sua namorada era uma das médicas mais ocupadas do Rio de Janeiro.

Warning: Menção a Saudades Mútua e Muito Conforto!

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🤸‍♀️

Após meses intensos de trabalho no hospital, S/n finalmente tinha em mãos um presente inesperado: um mês inteiro de férias. Sua chefe, reconhecendo o esforço e dedicação extenuantes, decidiu que a médica mais requisitada do Rio de Janeiro merecia uma pausa prolongada. Para S/n, isso significava algo ainda mais precioso: tempo com Flávia, sua namorada há três anos, que ela mal via nos últimos meses por conta de sua rotina exaustiva como cirurgiã esportiva.

Flávia, por outro lado, tinha acabado de chegar ao Brasil após uma Olimpíada desgastante. Apesar da medalha de bronze conquistada com sua equipe, uma cicatriz nova em seu supercílio e o cansaço acumulado a deixavam frustrada. Ela esperava chegar ao apartamento que dividia com S/n e encontrar sua namorada com aquele sorriso acolhedor e os braços abertos, prontos para recebê-la. Mas o que encontrou foi apenas o silêncio desconfortável de um lar vazio.

Ela deve estar no hospital de novo... — Flávia murmurou para si mesma, jogando sua mochila no chão com um suspiro pesado.

Ela odiava admitir o quanto isso a incomodava. Entendia o quanto o trabalho de S/n era importante, salvava vidas, mas não conseguia evitar a sensação de abandono cada vez que voltava para casa e a encontrava vazia. Após meses sem ver S/n, ela desejava desesperadamente um reencontro. Mas, ao invés disso, passava o tempo com o gato, sentado no sofá, como se ambos estivessem esperando a dona da casa.

Enquanto isso, S/n, alheia à chegada de Flávia, caminhava pelo mercado, escolhendo ingredientes para um jantar especial. A médica estava determinada a compensar o tempo longe. Seu coração se apertava sempre que lembrava de todas as noites que prometera voltar cedo, mas acabava presa no hospital até tarde. Hoje seria diferente. Ela queria surpreender Flávia, queria vê-la sorrir novamente, livre das preocupações que a ginasta tinha carregado durante os Jogos Olímpicos.

Ao abrir a porta do apartamento, S/n foi recebida apenas pelo olhar julgador do gato preto e branco que se aninhava preguiçosamente no sofá.

Ei, querido. — S/n disse em tom carinhoso, acariciando o felino. — Sua mamãe está em casa.

Ela largou as sacolas na cozinha e foi em direção ao quarto, já pensando em como começaria o jantar. Mas, ao abrir a porta, foi recebida por uma cena que derreteu seu coração. Flávia estava deitada na cama, coberta dos pés à cabeça, com um adorável bico no rosto.

Ei, amor... — S/n falou baixinho, sentindo um misto de culpa e alívio ao ver a surpresa nos olhos da namorada.

Flávia piscou, como se precisasse de um momento para assimilar que S/n estava realmente ali. Sem dizer uma palavra, abriu os braços, um convite silencioso para que a médica se juntasse a ela.

S/n não hesitou. Sentou-se na cama e se aconchegou no abraço de Flávia, envolvendo a namorada com ternura.

Desculpa por não estar aqui quando você chegou. — S/n sussurrou, sentindo o calor familiar do corpo de Flávia contra o seu.

Eu senti tanta saudade, amor... — Flávia respondeu, a voz embargada de emoção.

Eu também senti muita saudade de você, querida. — S/n murmurou, deixando um beijo suave no pescoço da ginasta. — E vou passar o mês inteiro ao seu lado. Prometo.

Com um sorriso tímido, Flávia se aconchegou ainda mais perto de S/n, sentindo o toque reconfortante da médica. Havia tanto que ela queria dizer, tantas noites em que desejara apenas ouvir a voz de S/n, mas agora, tudo parecia certo.

Você ficou linda com essa cicatriz. — S/n comentou, seus dedos traçando delicadamente o corte curado no supercílio de Flávia, que riu baixinho.

Dizem que as mulheres acham cicatrizes quente, sabia? — Flávia provocou, erguendo uma sobrancelha.

Ah, é? — S/n arqueou a sobrancelha, fingindo seriedade. — E você acredita nisso?

— Eu só me importo com a sua opinião, amor. — Flávia respondeu, o sorriso aumentando ao ver a expressão carinhosa da namorada.

Boa resposta, Saraiva.  — S/n murmurou, antes de inclinar-se e beijar os lábios de Flávia, um beijo lento e cheio de saudade.

O beijo foi seguido de um silêncio confortável, onde ambas permaneceram em um abraço apertado. Depois de tanto tempo longe, nada mais importava. O trabalho poderia esperar, o mundo lá fora poderia esperar. S/n finalmente estava em casa, e para Flávia, isso era tudo o que importava.

 S/n finalmente estava em casa, e para Flávia, isso era tudo o que importava

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Capítulo Não Revisao!

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