capítulo 33

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Jolie sabia o que a esperava antes mesmo de sentir o impacto da água fria em seu corpo

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Jolie sabia o que a esperava antes mesmo de sentir o impacto da água fria em seu corpo.  

Maldito Sherman.

Quando ela emergiu segundos depois, os cabelos completamente molhados e as roupas encharcadas, seus olhos miraram seriamente nele.

— Qual é o seu problema? — ela disparou.

Cal sorriu. Havia um brilho de diversão em seu olhar, um que claramente ela detestava.

— Só queria me refrescar — ele respondeu.

Ele também tinha entrado junto com ela, o que resultava em ambos ensopados dos pés  a cabeça.

— E precisava me levar junto? — ela bufou, torcendo a borda da camiseta, tentando tirar o excesso que deixava seu corpo pesado.

— Que graça teria ir sozinho? — Sherman removeu a camiseta, arremessando-a na beirada do lago.

Jolie fechou os olhos por um momento e respirou fundo.

Eu mereço.

— Gostava mais do antigo Cal ignorante.

— Bem, sinto em te dizer, mas ele está temporariamente offline enquanto essa brincadeirinha continuar entre nós — retrucou, agitando a superfície da água com as mãos.

Jolie suspirou. Seu olhar passou disfarçadamente pelas tatuagens que ele tinha pelo abdômen e pelo braço. Ela não gostava de como ele era atraente. Era meio irritante. Músculos demais. Beleza demais. Como alguém tão estupido assim poderia ter tido tanta sorte em nascer assim?

Universo tem seus favoritos.

— Não acho que ela vai demorar tanto para acabar — comentou.

O camisa 68 franziu o cenho, confuso.

— E por acha isso?

—  Porque sou praticamente uma tentação para você. — Ela sorriu de forma provocadora. — Devo admitir que sinto pena das inúmeras garotas que não conseguem, com tanta facilidade quanto eu, de ter na palma da mão.

Um riso debochado soou da boca dele, tombando a cabeça para trás.

— Que convencimento é esse, Bailey? Acha mesmo que eu sou aquele que está na mão de alguém aqui?

Agora era a vez dela de franzir o cenho. O que fez um sorriso surgir nos lábios dele conforme se aproximava e parava logo a sua frente.

— Acho que essa água escura danificou um pouco o seu cérebro, Sherman — ela disse quando ele não fez menção de responde-la – ou melhor, continuar. — Se tiver algum aí dentro.

— Não consegue ficar um minuto sem me ofender, não é? — Ele deu mais um passo na direção dela e então ergueu a mão, tocando seu queixo sutilmente. — Sabe... — começou. Porcaria. —... por mais que você possa não perceber, beija-la é exatamente o seu ponto fraco. — Os olhos dele desceram para os lábios dela, encarando-os com uma intensidade que com certeza mexia com ela. — É por isso que não sou eu que está na mão de alguém aqui.

Regra n°68Onde histórias criam vida. Descubra agora