capítulo 7

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Jolie levantou na manhã de segunda-feira, seguindo diretamente para seu turno na cafeteria

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Jolie levantou na manhã de segunda-feira, seguindo diretamente para seu turno na cafeteria. Entraria às oitos e sairia perto das uma hora. E depois daquilo teria que almoçar e ir direto para a universidade nas suas aulas da tarde.

Às vezes desejava ser Amber e ter uma vida de luxo e sem emprego.

Vaca sortuda.

Ela bocejou, os braços estendidos na bancada enquanto observava Olívia preparando os pedidos de duas mesas. Estava sem ânimo para preparar qualquer coisa, pretendia apenas ficar com os pedidos e deixar para Jessia ajudar Olívia. O dia estava cheio demais e mal tinha começado. Daqui duas horas o dono do dúplex apareceria para conversar sobre o contrato, já que Jolie não tinha muito tempo para ficar no prédio.

A maldita sindica avisou que todos os moradores teriam que liberar o prédio em dois dias. Jolie necessitava fechar aquele contrato antes que ficasse sem teto e tendo que mendigar moradia para sua melhor amiga. E não estava interessada em se aproveitar de Amber pela segunda vez e ser expulsa de novo. Ainda que fosse uma ideia bem tentadora.

Um suspiro longo saiu de sua boca. Seu olhar desceu para o bloco de notas e para os rabiscos que estava fazendo desde que a última pessoa atravessou a porta.

Não sabia dizer o que desenhava, mas era só algo para aliviar a própria mente do caos que estava ultimamente.

— Ei, Jolie — Madison a chamou, se aproximando da bancada pelo outro lado.

Bailey levantou o olhar para encará-la e bocejou outra vez. Precisava de pelo menos mais vinte horas de sono para se recuperar totalmente.

— Hum? — Foi o único som que saiu da sua boca.

— Quando abrem vagas novas para sua universidade? Estou querendo entrar nela.

— Para quê? — Lily entrou na conversa. Era a substituta de Haley de manhã na segunda. — Para estudar ou dar em cima dos caras gatos?

Um sorriso surgiu no rosto de Madison em resposta. 

— Eu não sei — Jolie respondeu. — Final do ano, acho.

— Que pena, queria entrar por agora.

Jolie ergueu uma sobrancelha, mas não disse nada.

Não achava que fosse tão fácil entrar no meio do ano na universidade. Era a mais prestigiada e cara da cidade inteira. E Jolie tinha entrado por causa de seus avós que lhe deram como presente de aniversário de dezenove anos. Eles que estavam pagando para ela, o que já a deixava extremamente aliviada.

Estava zerada e não iria depender dos pais. Era capaz deles cobrarem ela por isso mais tarde.

O sino da entrada tocou quando alguém abriu a porta. Jolie e as outras olharam ao mesmo tempo para lá.

Regra n°68Onde histórias criam vida. Descubra agora