Jenna Ortega descobre sentimentos por sua meia-irmã e chefe, S/n, sem saber que esses sentimentos são recíprocos. Enquanto Jenna enfrenta seus próprios desafios pessoais e profissionais, ela é guiada por uma jornada de auto-descoberta e amor, mostra...
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O sorriso travesso que sempre me escapava quando estávamos assim. Então, antes que Jenna pudesse se esconder completamente no travesseiro, segurei sua mão com firmeza e a coloquei de volta no meu peito, exatamente onde ela estava antes.
- Se eu sou terrível, então talvez você devesse se acostumar - sussurrei, com um sorriso malicioso nos lábios.
Ela olhou para mim, os olhos arregalados, claramente surpresa. O rubor tomou conta de suas bochechas, mas eu sabia que ela não se incomodava, só estava envergonhada. Jenna tinha essa doçura que me fazia querer provocar ela o tempo todo. Não era por mal, era só o jeito dela que me deixava encantada.
- S/n... - ela sussurrou, sem jeito, tentando segurar um riso nervoso.
- Shhh - murmurei, ainda com aquele sorriso provocador. - Não precisa ficar tão tímida, amor.
Jenna tentou se afastar, mas não deixei. Em vez disso, a puxei para mais perto, meus braços a envolvendo completamente. O calor do corpo dela contra o meu era reconfortante, quase viciante. Eu queria que ela soubesse que estar comigo não era algo que ela precisava evitar, que podia se soltar, que o toque dela me era tão natural quanto o ar que eu respirava.
Ela suspirou, relaxando contra mim, embora seu rosto ainda estivesse corado. Jenna sempre se entregava aos poucos, como se estivesse descobrindo as coisas passo a passo. Isso a tornava ainda mais irresistível.
- Eu gosto de ver você assim - sussurrei no ouvido dela, sentindo ela se encolher levemente, mas ao mesmo tempo se aconchegar mais. - Comigo, sem medo.
Ela me olhou por um instante, como se estivesse tentando decidir o que dizer. E então, com um sorriso meio tímido, ela sussurrou de volta:
- Talvez eu devesse me acostumar mesmo.
Minha risada baixa preencheu o quarto, e a apertei contra mim, sentindo cada detalhe daquele momento. Jenna era assim, toda cautelosa, mas sempre disposta a dar mais um passo ao meu lado.
E, naquele instante, eu soube que estava exatamente onde deveria estar: com ela.
Jenna abaixou o olhar, brincando com a barra do cobertor como se estivesse tentando ganhar coragem para falar alguma coisa. Com um leve sorriso e as bochechas coradas, ela soltou:
- Tem uma coisa que… bem, que eu não te contei - começou mordendo o lábio de leve. - Teve um dia… um dia em que eu vi você… tomando banho.
Ela levantou os olhos para mim, claramente hesitante, mas também curiosa para ver minha reação.
- Ah, é? - Eu arqueei a sobrancelha, com um sorriso brincando nos meus lábios. - E o que você viu?
Ela respirou fundo, como se estivesse tomando coragem para admitir.
