Capítulo 20 - Destinos

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No hospital, a chegada de Tita era tensa. Ela estava sendo levada em uma maca pelos paramédicos, enquanto Jane, Alê e Mara estavam ao seu lado.

— Vem, madrinha, a senhora tem que se acalmar! Agora é com os médicos! — Alê tentava acalmar Jane.

— Alê, é minha filha! É minha Tita, minha Tita! — Jane chorava, desesperada.

Mara apertou a mão de Jane, tentando consolar a amiga, mas a incerteza pairava no ar.

Na casa dos Ferrari, Nikolau, alheio ao que havia acontecido, observava a aliança que comprara para Tita, perdido em pensamentos. A joia brilhava sob a luz, mas seu momento de felicidade parecia ameaçado por uma sombra que ele não conseguia identificar. O que deveria ser um instante de alegria em breve estaria mergulhado em incerteza, e ele se perguntava se tudo seria como ele sonhara.

De repente, Niko, do seu quarto, recebia uma ligação de Alê.

— Niko? — a voz de Alê soou do outro lado.

— Alê, o que houve? — Niko perguntou, a preocupação crescendo.

— Estou no hospital! — Alê respondeu, a voz tensa.

— Hospital? Mas o que houve? Você está bem? — Niko indagou, alarmado.

— Sim, comigo sim. Mas com a minha vizinha não. Tita, a filha da minha madrinha Jane, que trabalha na sua casa! Atiraram nela na porta de casa!

— O que? Tita? Como assim? — Niko estava em choque.

— Não se sabe muita coisa! O que se ouviu foi o barulho de um carro. A rua estava deserta.

— Estou indo pra aí agora! — Niko decidiu com a adrenalina pulsando.

— Não, não precisa! — Alê tentou dissuadi-lo, preocupado.
— Eu preciso ir! Aí eu te explico tudo! — Niko interrompeu, já saindo pela porta, determinado a descobrir a verdade.

No hospital, a delegada Aymeê e Almeida chegaram, preocupados.
— Primeiro o pai, depois a filha! — Aymeê murmurou com a gravidade da situação pesando sobre eles.
— Alguém está querendo destruir a família toda, mas por quê? Almeida respondeu.

A expressão séria dos policiais refletia toda a gravidade da situação. O ar estava carregado de tensão, e ambos sabiam que cada segundo contava.

Os médicos se aproximaram.

— E então, doutor? E minha filha? — Jane perguntou, ansiosa.

— Infelizmente, não tenho boas notícias. — O médico respondeu, e Jane se desesperou, correndo para o quarto onde Tita estava.

Na Casa dos Ferrari, Niko bateu na porta de Nikolau, que a abriu rapidamente.

— Niko, o que houve? — perguntou Nikolau, notando a aflição no rosto do irmão.

— Tita, meu irmão! Vamos para o hospital, rápido! — Niko disse com o pânico evidente em sua voz.
— Hospital? — Nikolau repetiu com sua expressão mudando instantaneamente, confuso e alarmado.
— No caminho eu te explico! — Niko garantiu, puxando o irmão para fora de casa com a urgência guiando seus passos.

No Hospital, Jane entra na sala onde Tita está deitada e a expressão de dor fica estampada em seu rosto.

— Minha filha! — Jane gritou, correndo até ela.

— Mãe... mãe, eu não... — Tita começou a falar, mas Jane a interrompeu.

— Filha, não faz esforço, meu amor! — Jane disse, segurando a mão da filha.

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