Hyuck planejou viver sua vida pós-colegial o mais (in)discretamente possível, bem difícil para uma pessoa que se olhar de longe, vão achar que tem hiperatividade. Bom, até o momento em que o destino decidiu enfiar um canadense em sua vida.
E o que e...
chapter twelve: "A grande ponte de a morte por mil cortes"
chapter synopsis: 'Mark estava em seu pé mais do que o normal, e isso não estava ajudando a saúde mental de Donghyuck. Ele só não precisava de uma morte por milhares de cortes.'
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Desde que podia se lembrar, Lee Donghyuck detestava a época da temporada de verão. Começou a odiar mais ainda depois que o verão trouxe Mark Lee e o enfiou em sua vida.
Mark estava em seu pé, mais do que o normal. E aquilo matava o próprio Donghyuck e sua saúde mental. Aquilo não podia piorar. Era quinta, faltavam cinco dias para Mark voltar ao Canadá, e por incrível que pareça, Donghyuck estava contando os dias - coisa que não queria fazer, mas estava fazendo.
"My, my, my, my (x4)"
Aquele dia era um outro feriado que acontecia somente em sua cidade, resultando em movimento para lá e para cá, carros e motos passando a casa minuto pela as ruas e Donghyuck temia que Mark fosse aparecer ali. Era por isso que deixou as cortinas de seu quarto fechadas e olhava a rua por uma das brechas ali. Deu um pulo para trás quando a porta de seu quarto fora aberta e sua mãe entrou com uma vassoura.
Ah, não... Faxina da semana.
- Mãe, por favor, não-
- Vaza daqui, e rápido. - Ela disse, apontando o cabo da vassoura que segurava para si.
- Mas, mãe...
- Vai logo, garoto, eu hein. É verão, dá o fora daqui. - Ela revirou os olhos, abrindo as cortinas do quarto de Donghyuck. - Leva isso se for sair, e isso. - A Lee mais velha jogou seu celular para si, por pouco não caindo no chão e a próxima coisa que jogou foi um papel.
Logo aquele papel em que fez um desabafo terrível para Mark.
Suspirou, revirando os olhos e saiu dali, andando em direção para fora da casa. Iria para a cobertura, não tinha mais Mark como sua companhia, então o máximo que podia fazer era só ficar ali. Pensando, como estava fazendo nos últimos dias.
"My, my, my, my (x4)"
Deixou o próprio celular de lado e pegou aquele papel rosa, sua letra ainda estava escrita ali, todas as palavras que precisou colocar para fora. Se dependesse de si, Mark nunca leria aquilo, mas sabia que um dia ele iria ler. Donghyuck era fraco demais quando se tratava do assunto "esconder alguma coisa" para uma pessoa que era importante para si.
