Hyuck planejou viver sua vida pós-colegial o mais (in)discretamente possível, bem difícil para uma pessoa que se olhar de longe, vão achar que tem hiperatividade. Bom, até o momento em que o destino decidiu enfiar um canadense em sua vida.
E o que e...
chapter synopsis: 'Era o último dia com Mark. Donghyuck só precisava que a luz do dia nunca acabasse.'
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"eu escolhi "daylight" como a última música do álbum porque ela reconhece danos e dores do passado, mas mostra que não precisa definir você."
O dia mais temido de todos, havia chego.
Donghyuck se perguntava seriamente, o que ele iria fazer para começar aquele dia, Mark iria embora às quatro da tarde, ainda tinha algumas horas com ele, mas... Ele estaria ocupado terminando de arrumar suas coisas, Hyuck até poderia o ajudar, mas ele tinha Jeno em casa também. Então achava que não era preciso ir.
Acordou a pouco tempo, eram onze da manhã, e Donghyuck estava sentado no meio do colchão e encarava sua almofada de coração. Cerrou os olhos em direção a ela e soltou um choramingo. Estava sendo muito dramático, sabia disso. Socou a almofada com a destra e fez um bico.
Não queria que Mark fosse embora. Podia dizer quantas verdades fosse preciso a ele, mas nunca, em hipótese alguma, diria adeus.
Era demais para si.
Foi acordado de seus pensamentos intrusivos com batidas na porta de seu quarto, murmurou um "entre" - mesmo que a porta estivesse aberta -, achando ser sua mãe. A porta fora aberta e Donghyuck esperou alguma bronca por ainda estar trancado naquele quarto, mas não ouviu nada além de uma risada. Uma risada bem conhecida por si, virou a cabeça devagar a ponto de ver Mark encostado no batente da porta, os braços cruzados.
Donghyuck fez um bico, sentindo seu rosto esquentar e deixou seu corpo cair para trás. Mark havia visto tudo.
"My love was as cruel as the cities I lived in"
"Everyone looked worse in the light"
Mark riu mais uma vez e se aproximou da onde o namorado estava, se jogando em cima dele. Donghyuck soltou um resmungo, apoiando as mãos nas costas de Mark.
- Por que você socou sua almofada de coração? - Ele brincou, um pequeno sorriso nos lábios. - Hein? - Cutucou sua costela.
- Porque eu estou frustrado, Hyung. - O respondeu, sentindo Mark apoiar o queixo em seu peito.
- O motivo?
- Não quero que vá embora.
"There are so many lines that I've crossed unforgiven"
