Cap 11

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– Sr

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– Sr. Kim, Ryan Gallagher na linha dois – a voz metálica de Ashley, minha secretária, soou pelo escritório.

– Obrigado Ashley, pode passar.

Há horas eu tentava falar com Gallagher, mas ele esteve em reuniões durante toda a manhã. Assim que a ligação foi transferida, parti para cima do meu amigo.

– Maldição, Ryan! O que você e aquele playboy metido a advogado estão tentando fazer?

– Jin, eu não tenho a mínima ideia do que você está falando. Você sempre foi excêntrico, mas seu comportamento já está preocupante.

– Corta o papo, que garota foi aquela que vocês mandaram para minha casa? – falei em um tom ríspido, esse assunto estava me tirando do sério.

– Que garota? Eu não mandei ninguém para sua casa… – ele fez uma pausa e voltou a falar, todo animado. – Então você seguiu o plano? Contratou alguém para seduzir o desgraçado?

Ryan teve essa grande ideia ao ver Barry com a loira chamativa a tiracolo no Diamond Hall dias atrás. Na hora, a ideia me pareceu excelente, até eu abrir a porta de dar de cara com ela. É impossível que tudo isso seja
apenas uma coincidência.

– Cara, você não pode brincar uma hora dessas. Barry não está aqui atoa, conheço muito bem esse filho da puta… ele veio pela minha empresa.

– Jin, juro pela minha família, não sei do que porra está falando. Eu estava do seu lado quando você e Blackwood disseram que conheciam o Models 4u. Você mesmo disse que contrataria alguém por lá. Se eu instalo
uma coisa dessas no celular, Louise põe fogo na casa comigo dentro. Não mandei ninguém para sua casa e Blackwood nem deve lembrar seu nome. Qual o problema da moça?

– Nenhum, ela é perfeita.

Ryan fez uma longa pausa do outro lado da linha.

– Ok cara, olha. Tenho um amigo, psiquiatra, ele te atenderia discretamente sob um nome falso, só me falar que marco um horário para
você…

– Vai se foder, Ryan. Escute com atenção: se eu descobrir que tem dedo seu nessa história, você vai se apreender.

Desliguei com as gargalhadas de Ryan ressoando do outro lado da linha. Nós éramos amigos há mais de vinte anos, ele estava dizendo a verdade. Se não foi ele…

Olhei para o meu MacBook pensando no que fazer…

– Vamos ver quem é você, Srta. “Não É Da Sua Conta”.

Acionei remotamente as câmeras do meu edifício procurando uma imagem nítida do seu rosto, assim que encontrei, rodei essa imagem em um aplicativo de reconhecimento facial. Iria demorar um pouco até encontrá-la.

Enquanto isso, invadi o banco de dados da agência Madame M. e o Models 4u. Como esses lugares prezam pela discrição, no seu cadastro não constava nem o sobrenome, só um endereço no Loop. De novo, a sensação de algo muito fora do lugar me invadiu. Ela não me pareceu uma garota que mora no Loop e, apesar de seiscentos mil dólares parecer muito dinheiro para esse tipo de mulher, o alívio que vi em seus olhos quando eu disse esse valor não foi fingido. Olhei no relógio em minha mesa, 10:13h.

Um Acordo Inapropiado - JINSOOOnde histórias criam vida. Descubra agora