Cap 16

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Sentia dor até às coxas por meu pau estar duro há tanto tempo sem alívio

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Sentia dor até às coxas por meu pau estar duro há tanto tempo sem alívio. Tinha planejado que, antes da viagem, Jisoo conhecesse seu corpo e se soltasse ainda mais. Ela era como um diamante bruto, terrivelmente sexy.

Que Deus tivesse piedade do homem que fosse ficar com essa garota quando ela perdesse o receio e a timidez. Um sorriso espontâneo brotou no meu rosto ao me lembrar de suas bochechas coradas e de como ela prendia a respiração ao ser tocada por mim. Seria uma pena se ela perdesse
totalmente a timidez, seu jeito meigo era uma das coisas que Jisoo tinha de mais delicioso.

Apesar da profissão que escolheu para si, eu tinha que admitir que admirava a sua inteligência e dedicação. Era nítido o quão tímida ela era, mas mesmo assim, erguia a cabeça e enfrentava quando a pegava de surpresa ou insistia em alguma resposta. Não demoraria muito para ela estar pronta.

Pronta para ele. Uma sensação horrível e sufocante fez meu coração disparar ao pensar em minhas tardes sem que ela estivesse aqui.

Meu cérebro montou uma imagem praticamente fotográfica em que ela passava as tardes com Barry, rindo e se divertindo, colocando em prática tudo o que ensinei. Senti meu corpo doente, tomado por náuseas.

– Jin, você está bem? Ouviu alguma coisa que eu disse? – a voz de Jennifer me fez voltar à realidade. Tive vontade de a abraçar, agradecendo por ter desfeito aquelas imagens da minha imaginação.

Eu precisava manter a cabeça no lugar. Nunca mais passaria pelo que passei naquela época em Nova Iorque, com mulher nenhuma. Querer algo além com uma garota de programa era uma cilada que eu não cairia, nem se batesse minha cabeça em um poste. Olhei para Jen com mais atenção.

Ela sim era perfeita. Loira, linda, refinada, tinha aversão a romance meloso e compromisso, completamente segura de si. Mas infelizmente, quanto mais eu a observava menos tesão sentia. Admirava a profissional excelente que sempre foi e só. Isso estava me deixando muito, muito irritado. Não sei lidar com confusões sentimentais e nem quero.

– De onde surgiu essa reunião? – perguntei apontando uma poltrona e sentando em sua frente.

Jen hesitou antes de falar, passou as mãos nos cabelos ganhando tempo.

– Me desculpe, é que você tem estado distante e aéreo há alguns dias. Na verdade...

Ela parou e remexeu as mãos um tanto nervosa. Recostei na poltrona esperando que ela chegasse em algum lugar com aquele blá blá blá.

– Desde que anunciou sobre o vazamento de dados você está diferente. A Kim Tec. é a sua vida e agora, sinceramente, ninguém consegue falar com você.

Ela estava mesmo me chamando a atenção?

– É por isso que tenho diretores, pago uma fortuna para que vocês resolvam problemas e me deixem em paz com os meus projetos. Você sabe muito bem que a brecha na segurança já foi resolvida. Por que precisam tanto de mim para essa reunião?

Ela se levantou da poltrona e começou a andar de um lado para o outro, algo a incomodava. Mesmo dormindo juntos há tanto tempo, Jennifer nunca deixou que ficássemos muito íntimos, ela era até mesmo um tanto inatingível, às vezes.

Provavelmente, foi o que me manteve interessado, pensei em Jisoo me esperando no quarto, comecei a ficar impaciente.

– Não sei, Jin. Tem algo acontecendo e não estou gostando nada disso. Você está me deixando de fora, cortou minha ida a Dubai... Sabe, pode não ser mais a sua, mas a Kim Tec. é a minha vida. Eu vivo por esse trabalho e ver que você não confia mais em mim para exercê-lo... – ela afundou o rosto nas mãos.

Era um desafio arrumar pessoas competentes que aguentassem o nível de pressão que era exigido na minha empresa, não seria a estratégia mais inteligente alienar Jennifer de vez. Por outro lado, todos eram suspeitos,
esperava do fundo do coração que não fosse Jennifer a trabalhar com Barry, isso me magoaria profundamente. Mas até ter certeza, ela estaria cortada do meu círculo interno. No momento, a única pessoa com quem eu queria passar tempo era Jisoo.

Com um sorriso tranquilizador no rosto, levantei e parei na frente de Jennifer pousando as mãos em seus braços.

– Eu preciso de você comandando as coisas para mim agora, Jen. É exatamente porque eu confio em você que a deixei para cuidar de tudo principalmente a abertura de capital. Estou desenvolvendo um novo algoritmo e preciso me afastar para criar, você sabe disso. Agora pare de criar teorias e me fale, que reunião é essa?

– Raj Patel, o dono da Music precisa de um aplicativo novo para a boate e só aceita falar pessoalmente com o criador do código. Eu disse que estaria na boate hoje à noite. Podemos contar com você?

Não.

– Eu tenho outra escolha? – perguntei.

– Claro que não – respondeu encaminhando para a saída.

Antes de sair, esticou o pescoço e olhou para a mesa de jantar, inclinou a cabeça colocando a mão na maçaneta da porta de entrada.

– Interrompi alguma coisa quando cheguei? – perguntou e não consegui detectar o que tinha no seu tom de voz.

Ergui uma sobrancelha e sorri para ela, abrindo totalmente a porta em seguida.

– Mande o endereço da boate para mim, estarei lá na hora marcada.

– Tudo bem Jin, eu sempre soube que seria assim, até mais tarde.

Finalmente nos despedimos e eu me senti aliviado, estava mais ansioso pelo corpo de Jisoo que por qualquer outra coisa. Nada seria melhor que vê-la colocar e tirar todas as roupas que comprei.

Passei pela sala de jantar e olhei com pesar para o buffet completo do Alinea, intacto na mesa.

As joias que dei a ela e as sacolas com as roupas ainda estavam no mesmo lugar. Pensei que Jisoo fosse ficar exultante com os presentes. Qual prostituta não quer ganhar Valentinos, Balmains e joias da Gallagher & Co.

– Jisoo, suas roupas para Dubai, quero... – entrei no quarto olhando as sacolas e quando ergui a cabeça, Jisoo não estava lá.

Procurei por todo o apartamento e nada, ela havia ido embora. Respirei fundo esfregando a nuca e liguei meu celular. Tinha uma infinidade de mensagens. Muitas da minha mãe, algumas de Josh querendo passar aqui
com minha irmã e as crianças. A que mais me chamou a atenção foi a do meu advogado, dizendo que enviou o relatório da vida de Jisoo por e-mail.

Antes de verificá-lo com atenção, decidi mandar uma mensagem para ela.

_ Quando eu mandar você me esperar no quarto, você espera, não vai embora. Pensei que fosse mais profissional, Srta. Kim.

Pouco tempo depois, meu celular vibrou, ela respondeu.

_Sr. Kim, tenho uma vida fora das paredes da sua casa. Amanhã ao meio dia, prometo ser
bem profissional.

Tentei ligar em seu número e dizer que não toleraria esse tipo de atrevimento no nosso acordo, mas a danada tinha desligado o telefone. Ela não perdia por esperar. Olhei no relógio e suspirei resignado esfregando a
nuca, já estava na hora de me arrumar para a reunião na Music. Liguei para o motorista, eu leria o relatório no caminho.

Um Acordo Inapropiado - JINSOOOnde histórias criam vida. Descubra agora