Capítulo 23

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Ao sair do carro com Ayla, dispenso Guillermo que assente e volta para trás do volante. Entrelaço o braço de Ayla com o meu e caminhamos juntos até o meu bangalô, no caminho, passo por alguns hospedes na área externa do resort.

Enquanto caminhamos, é possível desfrutar da brisa suave e do som calmante das ondas quebrando na areia. A noite parece perfeita, e estou imerso no momento até que noto um grupo de hóspedes do resort, que estão aproveitando a noite.

Alguns homens do grupo começam a olhar para Ayla de maneira insistente. Sinto uma onda de incômodo crescendo dentro de mim. Nunca fui do tipo ciumento, sempre confiante e seguro em minhas relações. Mas, com Ayla, esse sentimento me pega de surpresa. Vejo como os olhos deles seguem cada movimento dela, e sinto um aperto no peito, uma raiva sutil mas intensa.

Respiro fundo, tentando manter a calma. Continuo andando ao lado de Ayla, mas meu humor muda. Sinto que Ayla me olha.

— Javier, está tudo bem? — ela pergunta, a voz suave e cheia de preocupação. — Aconteceu alguma coisa?

Sorrio para ela, tentando dissipar a tensão.

— Não, não foi nada. Apenas lembrei de um problema que preciso resolver — minto, tentando parecer despreocupado.

— Se quiser cancelar comigo, ou adiar, não vejo problemas — comenta e olho para ela.

Ayla é mesmo muito diferente de qualquer mulher. Outra em seu lugar ficaria aborrecida por eu falar de algum problema, ou qualquer outra coisa que não fosse relacionado ao nosso encontro, ou ainda algum plano futuro.

Por que será que Ayla parece não se importar? Eu respiro fundo.

— Não é nada demais Ayla. Se houvesse algum assunto muito importante a ser resolvido eu nem estaria aqui — respondo, com um tom um pouco seco.

Sinto seu olhar em mim, e não digo mais nada.

Continuamos até finalmente chegar à área reservada do bangalô, eu faço um esforço consciente para esquecer aqueles olhares. Ayla é única e especial, e não quero que nada estrague essa noite. No fundo, sei que preciso lidar com esse novo sentimento de forma madura. Nunca imaginei que uma mulher pudesse me afetar dessa maneira, mas Ayla não é qualquer mulher. Ela é diferente, e isso me faz querer protegê-la ainda mais.

Assim que entramos no bangalô, eu pego a bolsa que Ayla segura e a jogo de lado, então, agarro a sua cintura e a encosto na porta fechada enquanto devoro sua boca, a beijando com ardor.

Ayla imediatamente traz suas mãos até a minha nuca, e eu empurro meus quadris de encontro aos seus, e esfrego meu pau já rijo em sua barriga. Meu desejo é urgente e necessito foder sua boceta, o quanto antes.

Eu mordo seu lábio e minhas mãos viajam por seu corpo, sua pele macia se arrepia conforme eu a toco. Ayla geme em minha boca.

— Javier... você está acabando com a minha sanidade — sopra em minha boca.

Eu desço minhas mãos e levanto o seu vestido, e assim chego até a sua calcinha e a arranco de seu corpo. Ayla ofega e suas mãos descem até o zíper da minha calça. Eu a ajudo a abrir e logo ela pega meu pau entre os seus dedos, instantaneamente eu arqueio o meu corpo.

— Caralho! — rosno e introduzo meu dedo em sua boceta molhada. — Boceta gostosa — murmuro e volto a beijar seus lábios com desespero.

Eu não tenho tempo de levar Ayla para a suíte, desta forma, retiro meu dedo de seu sexo, eu a pego, segurando-a pela bunda e suas pernas envolvem minha cintura e com alguns passos nos levo até o sofá, onde me sento com ela enganchada em mim.

Grávida do Magnata EspanholOnde histórias criam vida. Descubra agora