Era impressionante como mudavamos quando não tínhamos que nos olhar frente a frente. Acho que pra mim, conversar com Bang Chan pelo telefone era extremamente mais fácil. Talvez porque eu podia imaginar não ser ele. Podia pensar que era apenas alguém que não competiria comigo no mercado de trabalho. Podia imaginar que era realmente um namorado.
Eu realmente pareço odiar Bang Chan. Mesmo não querendo isso. Mesmo não o odiando nem um pouco.
Me reviro de um lado para o outro em minha cama, a noite com Chan não sai de minha cabeça. Me lembro das risadas e de como conseguimos desenvolver bem algumas partes de nosso roteiro para a apresentação.
Julguei Bang Chan tão mal. Mas ainda bem, que nosso roteiro faz sentido.
A gente não se gosta assim, só estamos fazendo isso para garantir nossa nota. Mas ao mesmo tempo, o fato de termos que fazer um trabalho juntos, faz todo o sentido para a nossa peça.
A única coisa que não é real, é o fim da história.
No dia seguinte, levantei da cama sorrindo para as paredes. Finalmente era sexta-feira!
Peguei meu celular para checar minhas mensagens, e uma em especial me tirou um outro sorriso.
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Ele me deixa louca. Insana. Maluca. Sei que tudo isso é uma mentira, mas as vezes, vindo de Chan, eu não me importaria se fosse verdade.
Decidi entrar na nossa mentira e brincar também.
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