O duque de Weinfield, Wuxian, não se dá bem com o visconde Wangji. A história deles é antiga, mas Wuxian nunca o perdoou pelo passado. Wangji o enganou e o deixou na cama com um lenço de lembrança, parece uma história comum, isso se o que se sentiu...
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Wangji passou uma semana intensa, nunca imaginou que ser senhor legítimo de uma casa seria tão agradável e reconfortante. Se sentia realizando algo importante, ainda que em alguns momentos apenas observasse os criados e os funcionários contratados, e apenas arrumasse os arranjos de flores. Cuidar da sua família era importante.
Luhan gradualmente estava mais a vontade com a dinâmica que construíram. Wuxian estava sempre presente, quando algo surgia pedia a Xichen ou alguém que resolvesse por ele, inclusive Willian, que recebia mais recados do duque que de uma admiradora.
O ômega recebeu naquela semana muitas pessoas das quais solicitou serviços, algumas eram apenas entregas, outras envolviam medidas e passar um tempo a mais na residência. De comum acordo, o casal de duques resolveu que seria melhor proteger os filhos dos olhares curiosos, por isso os mandavam para passar o dia com Xichen. Wuxian ficava para observar, às vezes ao longe, mas sempre o abraçava e lhe dava beijos quando os curiosos estavam procurando por buchichos.
Wangji sempre corava e ria envergonhado, contudo, gostava de como o marido não o deixou sozinho e, como ele havia dito, todas as decisões foram do ômega. O duque, Wangji percebeu, compraria qualquer coisa que o ômega quisesse; inclusive mandaria vir de qualquer parte do mundo se fosse seu desejo. Não à toa recebia lindíssimos tapetes persas e móveis requintados para decorar a casa.
O duque ômega estava realizado com essa parte de sua vida, havia se tornado senhor da casa em todos os sentidos. Os criados gostavam dele e o ouviam, também podiam dar suas opiniões, o ômega levava tudo em consideração antes de decidir.
A família fazia passeios a cavalo pela propriedade, Valência havia chegado naquela semana, Luhan tinha seu próprio pônei e Wartur ia com o pai em Chevaux. Seu filho segurava as rédeas e achava que conduzia muito bem, mas a verdade é que o animal e o duque possuíam uma sincronia excepcional. Wartur ganharia seu próprio pônei em breve e não parava de falar disso, também perturbava o irmão, que o ensinou, sob a supervisão do duque, a escovar e cuidar de Thunder, o pônei de Luhan.
Wangji foi apresentado a cada canto daquela propriedade, era exuberante e tranquila, o ômega havia se decidido por ela depois do passeio. Comunicou ao duque, que o abraçou e lhe deu um beijo intenso e agradecido, o deixando trêmulo de paixão. O marido lhe confessou que gostava muito daquele lugar também, que tinha pretensões de viver ali após encaminhar os irmãos em suas vidas, entretanto, antecipando os planos, agora viviam ali e cada dia mais aquela casa se transformava em lar amoroso. O ômega estimava que em breve os irmãos se renderiam e viriam visitá-los e, com sorte, morar com eles. Wangji sabia que o marido se sentia, certa forma, pai deles, e até que estivessem encaminhados na vida, o ômega gostaria de toda aquela algazarra dos W. Uma família bem grande e barulhenta, esse era o novo sonho de Wangji.
