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Os meses foram passando e nosso filho está cada dia mais esperto. Finn é um menino de poucos sorrisos, mas cada um deles é especial.
O pior é que para a pessoa que ele mais sorri é o maldito do Vladimir.
Meu filho não pode ver o padrinho que seu sorriso aparece.
Sim, Vladimir é o padrinho, afinal não tinha como não dar esta honra para aquele que mesmo me fazendo raiva é meu amigo mais leal.
Vladimir vem com a família a cada dois meses com a desculpa de ver as boates que tem aqui, mas sei que é para ver o afilhado.
— Estou pronta — minha mulher diz.
Olho para ela que usa calça de couro, camisa de seda e jaqueta de couro, tudo preto. Seus saltos muito altos estão de volta aos pés delicados que tanto amo.
Vamos juntos para os galpões receber as drogas. Não tirei dela a sua essência, afinal Jenn é uma mulher da máfia com um cargo ativo. Não é comum uma mulher se casar e continuar com funções na máfia a qual pertencia, mas este foi meu acordo e aliança com seu pai e ninguém dentro da nossa máfia ousou ir contra.
Arrumo a arma no coldre e ponho o blazer por cima. Vejo a arma presa na coxa dela e o coldre dela aparece quando ela se vira para pôr seu relógio.
Porra, ela me deixa muito excitado quando está vestida assim!
Nosso filho tem ficado aos cuidados da Amelia, que se recusou que outra pessoa ficasse com esta função, então todos os dias após ela deixar o filho na escola vem ficar com Finn para que possamos realizar nossas tarefas.
— Eu dirijo — Jenn diz e pega a chaves do meu carro. — Rosno baixo e ela ri. — Ou dirijo ou nada de... Você sabe. — Ri e sai em direção ao quarto do nosso filho tendo a mim, em seu alcance.
Antes que ela chegue na porta a pego pela cintura e colo meus lábios aos seus que tem gosto de morangos e café.
Beijar Jenn é como tudo que se relaciona a nós dois, intenso e único.
— Te amo — falo em um sussurro em seus lábios.
Não há um dia que não diga a ela que a ame.
— Também te amo.
Entramos de mãos dadas no quarto do nosso filho. Assim que abrimos a porta o cheiro do meu filho faz meu peito se encher de uma felicidade inexplicável.
Todas as vezes que olho para Finn, que é idêntico a mãe, consigo ver o quanto sou abençoado. O quarto tem a decoração de safari, já que Jenn ficou apaixonada pela África quando foi em uma missão lá e quis trazer para o quarto do nosso filho o tema.
— Bom dia, filho — ela diz e nosso menino nos olha sério, como se soubesse tudo sobre o mundo.
— Oi, garotão — falo e suas íris azuis vêm as minhas.
Jennie beija seu cabelo escuro e ele então solta um gritinho.
Finn não gosta de beijos, mas todas as vezes que sua mãe o beija, ele solta gritinhos animados. Quando ela o pega no colo, ele segura no brinco de diamantes que jenn usa, brincos que dei de presente a ela no dia do nascimento de Finn.
— Não pode, filho — digo soltando sua mãozinha gorducha.
Ele reclama e faz cara de bravo, mas me mantenho firme e tiro seus dedinhos dali.
— Venha, o papai vai cuidar de você. — Eu o pego e minha mulher sorri se sentando na cadeira de amamentação.
A vejo se preparar para amamentar, tira a jaqueta e o coldre pondo em uma mesinha, após isso começa desabotoar a blusa expondo um sutiã de renda de amamentar que envolve seus lindos seios.
Troco sua fralda e roupinha, beijo sua cabecinha e ele dá um dos raros sorrisos para mim, como se agradecesse que irá mamar.
Observo meu menino mamando avidamente e fico vendo os amores da minha vida.
Assim que ele termina de se alimentar, descemos para entregá-lo à sua vó para que cuide dele.
Jenn faz questão de dizer que Amelia é avó do nosso menino.
*** — Taehyung, à sua esquerda — Jenn fala e vejo o momento que um homem levanta a arma.
Eu atiro e ele cai aos meus pés. Jenn atira em outro, em seguida com uma faca degola outro homem que se aproxima. Giro o corpo e vejo que mais homens vêm em nossa direção.
Porra, foi uma emboscada!
— JENNIE, AQUI — grito e ela olha para mim.
Caminhando rápido e atenta, minha mulher mata quem vai cruzando Grudo seu corpo ao meu e a impulsiono. Ela cruza as pernas em minha cintura e meu pau entra deslizando de tão molhada que minha mulher está. Nossos corpos estão suados e sujos de sangue, tendo seu cheiro doce misturado com o cheiro de ferrugem do sangue.
Eu meto fundo e Jennie geme, o que me faz gozar, então ainda com meus jatos sendo despejados nela sinto que ela se contrai e goza.
— Você está bem?
— Muito bem! — responde com ar safado.
Após nossa foda, ela organiza uma equipe de busca e vai à caça, afinal as drogas eram dela e Jennie não deixa ninguém tomar o que é seu, enquanto um sorriso se desenha em meus lábios.
Amo essa mulher mais que imaginei ser possível.
— Stefan, Filip, vamos. — Saio com meus homens de confiança e mais dez soldados.
Hora de fazer uma visitinha ao senador da Sérvia, afinal sei que tem dedo dele nisso... Ninguém me desafia assim e fica vivo, mesmo sendo senador.
Quem sou?
Kim Taehyung Mictrovi’c, o demônio que comanda a máfia sérvia.
Para muitos um homem sem piedade, para minha família um defensor.
Fui movido pela ira, mas um anjo entrou em minha vida.
