O acordo

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Oliver

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Oliver

No dia seguinte ao casamento de Dante e Penelope, almoçava junto à minha família na casa do meu tio Gregory. A mesa estava repleta de pães, bolos e ríamos contando experiências, vivências que já tivemos.

Tio Greg e tia Lucy tinham uma história de amor bem intensa, resumindo bem resumido, ele havia se apaixonado pela amiga de sua esposa primeiro, mas depois a amizade com tia Lucy foi florescendo à ponto de se tornar uma paixão e o indivíduo acabar interrompendo o casamento dela com outro homem, causando um verdadeiro alvoroço.

Uma forma bem inusitada de demonstrar amor, eu diria. Mas pelo menos ele era correspondido, então, não batalhou a luta sozinho. Tia Lucy também o amava e no fundo, também queria que a cerimônia fosse interrompida.

Mesmo assim, não conseguia me imaginar em tal situação. Bem... Até entender o que é estar de fato apaixonado por alguém.
Agora entendo o porquê dele fazer isso, o porquê de papai ter levado aquele tiro, de Andrew ter o braço queimado em água fervente, de Peter ser açoitado, de Dante ter beijado Pen em pleno noivado...

Eles amavam. E estavam dispostos a arriscar tudo pelo amor.

Nunca havia me sentido assim por alguém, mas estava certo de que arriscaria minha própria liberdade, para ter Delilah em meus braços como minha esposa.

Parece inacreditável a forma que essa mulher muda os meus pensamentos e minhas convicções sobre mim mesmo. Quando antes eu pensava que queria conquistar todo o mundo, agora tudo o que eu quero é conquistar seu coração.

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Finalmente, Dante havia chegado para concluirmos a terceira etapa de sua missão para reconquistar Pen.
A primeira, aquele fiasco no noivado. A segunda, o casamento por obrigação. A terceira, realizar o sonho dela de abrir sua própria galeria de artes.

Ele nem sequer entrou na casa de tio Gregory, a fim de evitar algum tipo de desentendimento com meu pai que ainda sim, tinha suas ressalvas sobre esse casamento.

Desci ao seu encontro e fui recebido por um largo sorriso.

— O que foi? — Questionei desconfiado ao entrar na carruagem.

— Boa tarde Ol... Digamos que, Pen e eu estamos nos acertando. — Pausou ao reformular a frase na cabeça. — Bem, pelo menos ela conversa comigo agora. É um bom sinal, não é? — Me encarou com expectativa.

Dei de ombros. — Se tratando de Penelope, você fez um grande avanço. — Sei o quanto minha irmã pode ser teimosa e orgulhosa.

Ele sorriu.

— Então me diga... Quanto à vida de casados, vocês já...

Ele negou com a cabeça. — Ainda não.

Sempre soube que Dante era uma boa pessoa e que não ia forçar Pen fazer algo contra a vontade. Ao contrário do que Henry, irmão dele a fez acreditar.
Pen estava apavorada com essa possibilidade por causa do infeliz, que tentou fazer a caveira do homem que é de seu próprio sangue.

Meu anjo da guardaOnde histórias criam vida. Descubra agora