Doce ilusão

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Oliver

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Oliver

Certo, foi muito atrevimento da minha parte dizer aquilo para ela. Ainda mais em um momento como aquele. Mas fico desapontado por Delilah pensar que o fiz querendo me aproveitar da situação. Mesmo antes de todo o caos acontecer, passou pela minha cabeça pelo menos umas dez vezes convidá-la para o jardim e beijá-la até ficar sem ar.

Nunca quis tanto alguém na vida. Nunca desejei tanto uma mulher que estivesse devidamente vestida.

Aquela dama tem algo de especial que me encanta de uma forma que eu nem sei explicar ou sequer entender. Tudo nela é cativante.

Além de ter uma beleza capaz de hipnotizar, seu cheiro é o melhor, sua voz é a mais doce e estar com ela fez com que o tempo passasse voando por nós.

A companhia dessa moça é agradável. Conversar com ela, é como conversar com uma amiga de anos, como se a tivesse conhecido em outra vida e finalmente reencontrado nesta.

Delilah parecia entender todos os meus anseios e revelar sem dificuldade coisas que nem eu mesmo sabia sobre mim. Como a minha incrível capacidade de não conseguir pensar em mais nada. De só querer tê-la por perto e me perder em seus lábios.

Chego até a casa de Georgiana e Peter, que fica do outro lado do complexo, onde está todo o restante da minha família. Meu pai parece tenso. Treme a perna, um hábito que raramente se vê nele, exceto quando as meninas aprontam alguma.

— Pai? O que houve?

— Aquele moleque! Isso que houve! — Pausa ao bufar e levar a mão até a testa. — Acredita que ele teve a coragem de vir até aqui para justificar seus atos?

Eu não estou entendendo nada. Sei que não foi a atitude mais sábia de todas beijar uma dama no meio do noivado dela com seu irmão, mas sempre soubemos sobre eles dois, então por que meu pai está tão irritado? Não deveria ficar feliz por Penelope se livrar do idiota do Henry? Entre um idiota e outro... Dante é a melhor escolha.

— Não entendo. Não era o que queríamos?

Meu pai me encara e seus olhos poderiam incinerar minhas roupas se quisessem. Seu punho está fechado e a mandíbula tensionada.

— Digamos que... Você perdeu uma parte muito, muito importante, Oliver. — Minha mãe toca em meu ombro.

— Aaaargh! Nem me fale! Nem me fale! — Papai exclama com a voz alterada ao esfregar o rosto.

— O que foi que aconteceu? — Eles se entreolham ao suspirar. — Vamos, digam...

— Dante fez o favor de anunciar para os quatro ventos que ele e Penelope dormiram juntos. — Mal acredito nas palavras cruas de Andrew e demoro um tempo para absorver a informação.

— Como é que é? — Arfo uma risada. — Vocês estão brincando, não estão?

Amanda nega com a cabeça. — É verdade, Oliver.

Meu anjo da guardaOnde histórias criam vida. Descubra agora