(História 5) Em meio ao brilho da aristocracia francesa, Delilah Montgomery vive um casamento sombrio com um conde violento, enquanto o peso das expectativas sociais sufoca seus verdadeiros anseios. Quando Oliver Crane, o carismático herdeiro de um...
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Oliver
No dia seguinte, tudo já estava preparado para a grande surpresa de Penelope. Dante havia organizado uma recepção com boa música e apenas os familiares e amigos mais próximos.
Quando chegaram e Penelope caminhou pelo salão, mal podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Eu, Peet e And revelamos as esculturas que estavam cobertas e Pen chorou de emoção no mesmo instante.
Todos aplaudimos e a recebemos calorosamente no salão, dando início à inauguração da galeria Penelope Crane.
Notei a tamanha felicidade que minha irmã estava e percebi também que ela e Dante pareciam ainda mais próximos e íntimos quando chegaram. Provavelmente aconteceu alguma coisa que não tomei conhecimento, mas acho que é melhor não tomar mesmo.
Se estão felizes é o que importa. Não é da minha conta se passaram a noite juntos como marido e mulher. Mas dado à largura do sorriso de Dante e o brilho da pele de Pen, posso constatar que foi uma noite muito, muito boa.
Depois de algum tempo naquela confraternização, os olhares entre mim e Delilah estavam cada vez mais constantes. Era impossível me distrair com qualquer outra coisa do quê com sua beleza.
Ela estava graciosa. Usava um vestido verde claro, que favorecia o seu contraste natural, seus lábios pareciam mais rosados e mais beijáveis do que nunca. Seus cabelos tinham tranças que o envolvia dos dois lados, encontrando-se no meio da cabeça, o restante caía como um sonho em ondas pelos seus ombros e pelo meio de suas costas.
Ela conversava com Penelope, as duas pareciam ter feito as pazes finalmente.
Seus olhos luminosos encontraram os meus de novo, então me aproximei a fim de puxar conversa com ela.
— Estou atrapalhando alguma conversa secreta do clube feminino ou posso me juntar à vocês?
Delilah olhou na direção de Pen e manteve um sorriso tímido no rosto.
— Na verdade, estava indo me juntar ao meu marido — Pausou — Acredito que tenham muito o que conversar, então vou deixá-los a sós. — Disse Pen em tom de malícia, saindo aos risinhos.
— O que raios ela está aprontando?
Delilah deu de ombros — Não faço a menor ideia.
— Parece que ela gostou da surpresa, afinal de contas...
— Você ajudou Dante? — Fiz que sim com a cabeça.
— Em parte. A ideia toda da surpresa foi dele mesmo. Mas não podia deixar de ajudar o meu amigo a reconquistar sua esposa.
Ela abriu um sorriso pequeno. — Isso é muito doce. Você é um bom amigo.
Fiquei todo tímido com o elogio e senti minhas bochechas esquentarem.
