Migalhas

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Oliver

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Oliver

Nos dias que antecederam o casamento de Penelope, permanecemos ali lhe dando suporte enquanto minha mãe, minhas irmãs e Sarah Clifford, ajudavam com os preparativos da cerimônia que antes seria de Dante e Delilah.

Nem sequer trocaram o dia, pois vários dos fornecedores já haviam sido pagos e liberado um espaço em suas agendas requisitadas por toda Londres.

Delilah mal comparecia à mansão Clifford. Ela e o pai foram realocados para outra casa do complexo e assim estavam à salvo de serem aperreados com assuntos pertinentes ao casamento. Mas vez ou outra, meus olhos a procuravam e quando a encontravam, instantaneamente um sorriso se estampava em meu rosto.

Delilah é tímida, não é do tipo que estava acostumado a lidar. Mulheres raramente me diziam não, mas aquela em específico decidiu dificultar as coisas o máximo possível para mim. De repente, esse é o motivo pelo qual estou tão encantado por ela.
Ou talvez, seja a forma como é deliciosamente linda.
Ainda não me decidi.

Normalmente costumo sempre ter o que dizer e me considero um homem confiante, até bonito.
Mas toda essa confiança vai para o ralo quando me vejo em sua presença. É como se de um homem de trinta e dois anos, virasse um garoto inexperiente de treze, que mal sabe falar com uma mulher.

O sorriso de Delilah me deixa bobo.
Os olhos dela me hipnotizam.
Sua voz é como a canção mais bela de todas e me instiga a curiosidade de saber se geme tão bonito, quanto fala.

O desejo que sinto por ela me consome os pensamentos e já perdi a conta de quantos sonhos já tive com a mesma, cada vez mais e mais eróticos.
Mesmo ela não me dando a menor condição, me deixando claro de que não está interessada em minha pessoa, fantasiava com o momento em que a teria em meus braços.
Pelo menos nos meus sonhos Delilah era minha.

Decidi respeitar seu espaço. Até porque aquele momento não seria o mais propício para começar à
cortejá-la. Delilah parece confusa com tudo o que está acontecendo e não me soa aberta para um relacionamento agora.

De toda forma, olhar não arrancaria pedaço, então de vez em quando os nossos olhares se esbarravam.
Bom, pelo menos por alguns segundos até a mesma resolver me ignorar virando o pescoço na direção oposta.

Mesmo assim, não me dava por vencido e seguia ao seu encontro para iniciarmos uma conversa. Às vezes tão rápida que não durava um minuto. Mas essa migalha era o suficiente para me deixar sonhando acordado durante um dia inteiro.

Coisas como: "O dia está bonito, não?" E ela simplesmente responder: "Está". Ou... "Essa roupa lhe caiu bem." E ela apenas agradecer e ir embora. Fugindo como o diabo foge da cruz.

 Fugindo como o diabo foge da cruz

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Meu anjo da guardaOnde histórias criam vida. Descubra agora