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"-Então você queimará. Porque eu prefiro te levar comigo pro inferno, que te ver vivendo sem mim. Eu sou o seu karma, Joseane."
Autoral

Jo narrando

Eu sabia que tudo isso era muito errado. Eu estava fornicando com um traficante, inclusive um dos maiores, estava desobedecendo meus pais, me afastando da igreja, "morando" com o dono do morro e totalmente rendida por ele.

Mas era um dos melhores erros da minha vida, o único que eu não conseguia me arrepender.

Eu sabia que era errado, mas quando eu acordei de conchinha com o Perigo e senti sua respiração bater no meu pescoço, me arrepiando, eu não quis ligar pra esse erro.

Nem quando eu senti ele duro na minha bunda, ou quando involuntariamente comecei a mover meus quadris me esfregando nele.

Eu não me importei de estar sendo uma pecadora.

Não enquanto me soltava dos braços do Perigo, devagar, apenas pra poder descer e começar a masturbar ele.

Não quis saber se era pecado quando coloquei o pau dele na boca e o Perigo acordou e olhou pra mim, com os olhos cheios de desejo.

Não me importei se era errado ou não quando ele levou a mão até o meu peito e apertou, nem quando ele inverteu nossas posições e me jogou na cama, arrancando minhas roupas e rasgando minha calcinha, enquanto me chupava com veracidade.

E eu só pensava o quanto queria mais daquilo, enquanto ele estocava sem parar.

Sempre ouvi que transa olho no olho é melhor, mas sempre ignorei também, até que aconteceu comigo.

Não eram apenas nossos corpor se conectando, enquanto olhava pro Perigo eu sentia minha alma se conectar com a dele.

Foi tudo mais intenso, muito mais.

Os chupões, os beijos trocados, as carícias, as estocadas, o carinho... O amor.

Foi tudo extremamente intenso.

O orgasmo me atingiu, avassalador, senti minhas pernas tremer, senti meu ventre se contrair e não consegui segurar o gemido sôfrego que saiu, enquanto Perigo estocava sem parar, roçando no meu clitóris sensível.

Não quis parar, mesmo estando exausta eu queria mais, então com toda força que tinha inverti nossas posições, ficando por cima.

Perigo me olhou surpreso... Eu também estava surpresa comigo mesma.

Enquanto subia e descia, Perigo sussurrava palavras sujas no meu ouvido, sem contar os apertos e beijos molhados que eram distribuídos na extensão do meu pescoço.

Perigo estava me levando a loucura com toques sutis, mas foi quando ele abocanhou meu peito que eu arqueei as costas, sem deixar de me mover nele.

Foi olhando nos olhos dele que me dei conta do quão fodida eu estava, não apenas no sentido literal da palavra.

Mas também foi aí que eu senti todo seu jato ser despejado dentro de mim e gozei logo em seguida, mais uma vez.

Caí cansada do lado dele e o Perigo me puxou pra deitar no seu peito, me ajeitei, fazendo desenhos imaginários sobre seu peito nú, enquanto ele fazia carinho em mim.

Perigo: espero continuar acordando desse jeito maravilhoso. - falou olhando pra mim.

Jo: enquanto eu estiver aqui, não vejo problemas. - falei brincando.

Perigo: pra sempre então né?

Jo: não, só até eu arrumar meu cantinho, tô pensando em ir ficar lá com a Carol.

Perigo: sacanagem isso, pode muito bem ficar aqui comigo.

Jo: não existe essa, já viu ficante que vive junto? Sem contar que tiraria muito a sua privacidade, como vai se encontrar com as outras? - perguntei, sentindo um tiquinho de ciúme.

Perigo: fumou maconha estragada? Que outras? Que ficantes o quê doida? - indagou olhando pra mim, com o cenho franzido.

Ele não me considera nem ficante pelo menos? Nossa.

Jo: ah, esqueci que a gente não é ficante, só transamos em troca de alguma coisa né? - falei sarcástica, sentindo meus olhos encherem de lágrimas, me odiei por isso - e nem precisa trazer as outras né, você mesmo vai pra lá.

Perigo: meu bem, eu só falei disso de ficantes porque pra mim tu é minha mulher, não tem essa de ficante não e outra, que outras doida? Eu saio da boca pra lanchorante e depois tô em casa sempre. - olhou pra mim com graça nos olhos.

Jo: seu cabelo molhado vai contra o que você disse. - falei,mas me senti mal na hora, estava invadindo um lugar que não cabia a mim.

Perigo: eu matei aqueles dois imbecis ontem, tu queria me ver regado de sangue? Eu só fui pra boca e tomei um banho lá, não queria te traumatizar. - falou sério, olhando pra mim.

Não consegui olhar de volta, a vergonha me consumiu e mantive minha cabeça baixa.

Perigo: sempre que alguma coisa te incomodar, pode falar comigo, sou teu homem, tô aqui pra isso, não cria neurose na sua mente não, o que a gente tem é só entre nós, não liga pro que os outros falarem. - falou levantando meu rosto.

Me estiquei e beijei seus lábios, como forma de dizer que entendi tudo que ele tinha dito, ficamos mais um pouco na cama, mas logo fomos nos arrumar pra cada um trabalhar.

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Eu no meu dia menos paranóica:

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