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KIM TAEHYUNG


Estou na frente da escola esperando Júlia largar. Vamos fazer o primeiro ultrassom e estou ansioso para saber o sexo do bebê.

Só oro a Deus para ser um menino, pois se for outra menina estou lascado!
Não vou aguentar ter outra menina e ver esses marmanjos barbados querendo desvirtuar minha bebê.
Já basta a Paty, que é uma menina tímida e de família, mas caiu nas lábias do lobo mau, amigo fura olho...

Olho de longe e sinto umas fisgadas no peito. O espinhento está com os braços ao redor do pescoço de Júlia, e eles andam tranquilamente para a saída.

"De que eles tanto dão risada? Só podem ter engolido uma hiena!"

Saio do carro e fico encarando o fedelho com uma cara nada boa.

"Taehyung!" Júlia me vê encostado no carro e vem junto com o moleque.

Assim que ela se aproxima já puxo para um abraço e não a solto mais.
Esse pirralho não se toca que não tem chance com minha neném? Júlia é minha mulher porra!

"Que cara séria, Tae? Não vai cumprimentar o Guguinha?" Júlia pergunta.

Guguinha? Guguinha meu cassete!

"Oi moleque. Vamos Júlia."

"Tchau Guga, até amanhã. Eu falo com você mais tarde pelo zap!" Júlia fala para o moleque atrevido.

"Tchau, Julinha, vou ficar esperando!" o espinhento responde.

Que porra é essa? Saio arrastando Júlia para dentro do carro, sento no banco de motorista praticamente bufando!

"Posso saber o que vocês têm para falar no zap mais tarde?" eu pergunto.

"Não!" Júlia responde.

Eu escutei direito? É o caralho mesmo!

"Júlia, não teste minha paciência. O que aquele espinhento quer com você?"

"Você age como um homem das cavernas! Precisava fazer aquela cara feia para o Guga?"

"Deus, me dê paciência com essa menina atrevida!"

"Cadê a Paty?" eu pergunto.

"Ela teve que ficar até mais tarde, fazendo um trabalho de escola!"

"Não sei porque, mas acho que está mentindo!"

"Não estou mentindo, amor, vem cá me dá um beijinho!"

Júlia senta no meu colo. Ela sempre faz isso quando quer me enrolar, e toda vez caio feito um patinho.

"O que faço com você, mulher?", pergunto voltando a beijá-la apertando sua bunda.

"Julia, vamos sair daqui, estamos na frente da sua escola!"  Falo reunindo o pouco de bom senso que me resta.

A safada dá uma rebolada no meu colo se esfregando no meu pau.

"Porra Júlia!"

Fecho os olhos respirando com dificuldades, essa garota não tem um pingo de noção do que faz comigo, de como me deixa.

Em outros tempos não teria problema algum em fuder qualquer mulher em um lugar público, mas a Júlia não! Não quero nenhum outro homem ouvindo seus gemidos, tudo dela é só para mim... Essa menina veio para bagunçar minha vida, colocou tudo de cabeça para baixo.

A FILHA DO PASTOR Onde histórias criam vida. Descubra agora