Capítulo 20

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Na manhã seguinte, quando Sara acordou, ela esfregou os olhos e tentou se localizar e saber aonde havia dormido dessa vez, bateu uma sensação de insegurança como se não fosse ver o pai dela, como aconteceu frequentemente nas últimas semanas, mesmo que ela reconhecesse o adulto que estava com ela, era difícil não acordar perto do pai e da mãe.

Sara olhou para o teto e não sabia exatamente em que quarto estava, ela fechou os olhos um pouco e voltou a abrir, se sentiu cansada e tentou iniciar um resmungo para chamar atenção de quem quer que tivesse tomando conta dela naquela manhã e sentiu imediatamente uma não sobre a barriga dela, que a balançou de leve para um lado e para o outro e esse era um movimento muito familiar e até particular, que a fez se acalmar, mas ela não associou o movimento a pessoa, até ver cabelos vermelhos se projetando acima e na direção dela e o olhos verdes com um olhar muito acalentador e um sorriso tão discreto que Sara se afeiçoou muito a ele, sentiu nostalgia, mas não sabia expressar, nem identificar a sensação de reconhecer tudo isso.

Sara esticou as mãos no ar e tocou os fios vermelhos, que começaram a encostar no rosto e no pescoço dela, causando cócegas e nervoso ao mesmo tempo e também era uma sensação totalmente familiar para ela, mesmo que não estivesse acontecendo há um bom tempo.

Natasha: Bom dia... isso ainda não é comida...

Natasha comentou, sorrindo discretamente para Sara, que sorriu de volta, enquanto gargalhava um pouco com as cócegas feitas pelo cabelo de Natasha, que depois fez o movimento de jogar a cabeça para trás e prender as mechas atrás da orelha.

N: Oi... oi Sara... bom dia...

Sara: Mamãe...

N: Sim... é a mamãe... consegue dizer 'bom dia'? Diga bom dia...

Sara: Mamãe!

N: Não... esse é meu nome... não, não é meu nome, só para você e o James... você precisa falar mais palavras, Sara... diga Bom dia... boooomm...

Natasha disse de forma lenta para incentivar Sara a falar.

Sara: Boooooo.

N: Diiiaaa.

Sara: Dia!

N: Bom dia...

Sara: Bodiaaaa.

N: Isso!!!

Sara gargalhou de novo, quando Natasha beijou o rosto e o pescoço dela, cheirando ele em seguida de forma que fazia muita cosquinha.

N: Sh...

Natasha botou o dedo indicador sobre o lábio, pedindo para Sara ficar quieta.

N: O seu irmão está dormindo ainda... precisamos ser silenciosas.

Natasha apontou para James que estava do lado dela, desmaiado e só então Sara se deu conta que estava na cama da mãe e não a surpreende o fato de dormir num lugar e acordar em outro totalmente diferente, tinha virado rotina.

N: Vem aqui...

Natasha se sentou na cama e pegou Sara por baixo dos braços, a trazendo para o colo dela, a mantendo deitada, sabe que ela ainda deve estar sonolenta ou apenas manhosa como costuma ficar de manhã.

Natasha a apertou contra si, como se fosse ser arrancada da companhia dela, sentiu saudades como se já não estivesse com a filha nos braços. Essa foi a parte mais difícil de suas últimas semanas.

Natasha sentiu um acalento enorme quando Sara colocou a mão na direção do coração dela, e Natasha lembrou que Sara sempre gostou de sentir as batidas do coração dela, principalmente enquanto mamava.

Amor Heroico - Romanogers StoryOnde histórias criam vida. Descubra agora