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Elizabeth

*
Momentos depois…
*

Meu coração está a mil enquanto sinto o carro balançar de um lado para o outro Natasha chora baixinho ao meu enquanto se agarra a mim.

- Tia estou com medo , meu pai não vai vim salvar a gente?

Ela falou limpando as lágrimas o pescoço dela tinha uma marca roxa e o fato dela ser muito branca deixa muito aparente.

- Eu sinto no meu coração que ele está fazendo o melhor para nos achar princesa.

Limpei as lágrimas que escorriam pelas bochechas rosadas.

Não sei a quanto tempo estamos aqui ou mais quanto tempo vamos ficar por isso tento não demonstrar o quanto estou assustada.

- Estou com sede e com fome tia.

Natasha falava baixinho como se tivesse medo de alguém escutar.

Apenas digo que logo estaremos em casa e tento ignorar minha própria fome e sede.

- Olha princesa vamos confiar que seu papai e o tio Edgar estão chegando? Enquanto isso que ouvir uma história?

Ela concordou então comecei a contar a historia da Bela adormecida, Rapunzel, João e o pé de feijão, o pequeno polegar e por aí vai.

Minha garganta doía e minha voz começou a ficar rouca.

Senti o caminhão começar a parar e em alguns minutos ouvi as portas da caçamba serem abertas e nem me dei ao luxo de gritar, eu já tinha feito isso mas  o local onde eles nos colocaram é aprova de som então eu apenas ouvia o barulho externo.

- O espaço interno é muito menor do que demonstra lá fora.

Ouvi uma voz questionar.

- É apenas uma questão de proporção.

Reconheci a voz de um um dos homens que trabalham para daria falar.

Ouvi passos perto então comecei a gritar por ajuda.

Mesmo sabendo que seria em vão.

Mas diferente as outras vezes o barulho de algo batendo foi ouvido.

-Por que essa parte está fazendo esse som ?

A voz questionou.

- Não entendi.

Então novamente o som de algo batendo então ouvi o outro homem falar.

- Sabe sobre uma mulher desaparecida ? Central um caminhão suspeito…

A voz foi interrompida por barulho de tiros então senti o caminhão voltar a andar mas dessa vez ele estava mais rápido.

- O que está acontecendo?

Me perguntei.

O caminhão virava de modo brusco e ouvi mais barulhos de tiros.

Meu corpo foi jogado pra frente quando senti o caminhão virar.

De repente ele freou bruscamente e a porta foi aberta.

- Vamos suas vadias!

Uma dos homens me agarrou e agarrou Natasha, no meio do caminho pude vê um policial que havia levado um tiro na cabeça.

- Vamos logo!

Senti o tapa no meu rosto e o gosto de sangue tomou conta do meu paladar.

Natasha gritou pedindo por ajuda.

Bruto - Fora Da Curva Onde histórias criam vida. Descubra agora