| 24 | Angústia das Incertezas | 24 |

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JinYoung segurou o ar nos pulmões, seu coração estava batendo ou tinha parado? Ele não poderia dizer, pois não conseguia sentir nada, tudo era apenas o olhar daqueles dois homens contra si.

— E-eu posso explicar...

— Você realmente precisa de uma explicação muito boa — Mark disse, friamente. — Porque eu gostaria muito de saber o que você estava pensando quando escondeu isso de nós, nos fazendo de idiotas todo esse tempo.

— Eu não fiz isso, eu não... — As palavras sumiram, de certa forma, ele sabia sim, que tinha os enganado, mas não era tão fácil como Mark estava querendo fazer parecer.

— Por que nunca escreveu para nós? E por que você se aproximou de nós? — Mark continuou exigindo.

— Eu escrevi! — JinYoung disse, bruscamente, seus olhos cheios de lágrimas. — Eu escrevi, mais de uma vez, foram vocês que nunca me responderam.

— Mentira, sempre escrevemos, sempre respondemos tudo! — Mark continuou.

— Agora quem está mentindo? — JinYoung riu, sem humor, indo até a escrivaninha.

Ele abriu a primeira gaveta e de lá tirou uma caixa de caneta, na qual guardava a caneta das almas gêmeas, então, sem pensar muito, ele escreveu:

"Park JinYoung"

Tanto Mark quanto Ka-Yee sentiram o formigamento característico, ambos olharam, JinYoung também olhou para o braço deles, mas absolutamente nada apareceu. Isso, JinYoung já esperava, uma parte racional sua sempre lhe disse que eles provavelmente não recebiam as mensagens.

— Eu posso sentir, mas...

— Vocês não recebem minhas mensagens — concluiu JinYoung, interrompendo Ka-Yee que o olhou. Não tinha mais decepção nos olhos dele, apenas tristeza. — Eu, por outro lado, recebo as de vocês desde o primeiro dia e...

— Não importa! — Mark o interrompeu. — Você mentiu para nós, você nos enganou, sabia quem éramos, o que éramos, e ainda assim escondeu isso de nós.

— Mark...

— Não, Jackson, o que você pode dizer pra defender ele? E por que defenderia? Ele também mentiu pra você.

Mark largou o livro na cama de JinYoung e passou tanto pelo chinês quanto pelo coreano, não queria mais ficar ali, não queria mais conversar e muito menos olhar para JinYoung. O silêncio que ficou no quarto foi aterrador, Park tinha medo de olhar novamente para Ka-Yee e aqueles olhos estarem com um olhar doloroso. Ele ouviu os passos do chinês, Ka-Yee devolvia o livro azul para a estante.

— Ka-Yee, eu gostaria de explicar, pelo menos me dê uma chance — pediu, levantando o olhar, finalmente.

— Eu vou deixar você explicar, mas não hoje, tudo bem? — Aqueles olhos, JinYoung pensou, pareciam de um cachorrinho perdido. — Vou atrás de Mark e tentar fazer ele pensar um pouco melhor sobre isso. Qualquer coisa que você tenha a dizer, provavelmente precisa dizer a nós dois, não só a mim.

JinYoung assentiu, sem ter palavras para contestar e então, Ka-Yee também partiu.

Lhe sobrou as lágrimas que finalmente desceram por seu rosto, JinYoung sentiu como se o chão estivesse se abrindo. Todos os sentimentos que vivia agora era um misto de si mesmo, Mark e Ka-Yee e tudo era confuso.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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