【 𝐄𝐌 𝐑𝐄𝐕𝐈𝐒𝐀̃𝐎 】
𝗖𝗥𝗜𝗠𝗦𝗢𝗡 𝗘𝗬𝗘𝗗 𝗕𝗢𝗬 narra a história de [Nome] Zoldyck, terceira mais velha entre os filhos da família de assassinos, tendo dezessete anos de idade. Desde que conhece por gente, sempre amou lutas e batalhas que pu...
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O céu, um manto de chumbo carregado de ameaça, esmagava a mansão Nostrade sob seu peso. O vento, um sussurro sinistro entre as árvores centenárias, uivava como um coro de fantasmas, cada rajada carregando o cheiro úmido da terra e o prenúncio da chuva que se aproximava. A mansão, um monólito de pedra escura, se erguia imponente, muito maior do que qualquer coisa que [Nome] já vira – quase tão grandiosa quanto a mansão Zoldyck, embora seu jardim, consideravelmente menor, fosse um oásis verdejante que contrastava com a austeridade da construção. As janelas, como olhos escuros e vazios, observavam o mundo exterior com uma frieza implacável.
O Kurta, a confiança irradiando de cada poro de seu corpo, pressionou o interfone do portão de ferro forjado. A estrutura, negra e imponente, parecia ter sido esculpida na própria escuridão, seus detalhes intrincados quase invisíveis sob a luz fraca. Ao seu lado, a jovem Zoldyck permanecia serena, mas alerta, a mão firmemente enlaçando o cabo de sua katana – uma extensão de seu próprio corpo, pronta para reagir a qualquer ameaça. O aço frio da lâmina refletia o céu ameaçador, um espelho sombrio que espelhava a tensão crescente.
Um zumbido eletrônico cortou o silêncio, seguido pela voz robótica e impessoal do sistema de segurança: — Quem são vocês? O que desejam da família Nostrade?
━━ Kurapika. ━━ A voz do loiro era firme, sem hesitação.
━━ [Nome]. ━━ A resposta da garota foi breve, lacônica, como um golpe de espada.
━━ Viemos a mando da Associação Sengi.
Um silêncio pesado se abateu, um vácuo denso que parecia durar uma eternidade. Então, um rangido profundo, anunciou a abertura do portão. Ele cedeu com um estrondo grave, revelando um vasto quintal, um mar verde salpicado por sombras longas e profundas. Não eram apenas cães; era uma multidão de animais, um exército de focinhos curiosos e caudas inquietas. Pastores alemães imponentes, com pelagens reluzentes como prata derretida, espreguiçavam-se indolentemente. Era um caleidoscópio de cores, texturas e movimentos, uma sinfonia silenciosa de latidos abafados e respirações pesadas que ecoavam no ar úmido. O cheiro de terra molhada e pelos de cachorro se misturava ao metálico do ferro, criando um aroma único e intenso.
[Nome], sentindo um arrepio de encantamento e apreensão percorrer sua espinha, deixou escapar um suspiro quase inaudível. Seus olhos brilhavam enquanto absorviam cada detalhe, cada nuance de movimento e expressão canina. Um sorriso tímido, quase imperceptível, tocou seus lábios.