---- JEFF ----
Entro no escritório meio chateado, eu não queria ir para a faculdade como se nada tivesse acontecido. Não era como se realmente estivéssemos todos bem, eles saíram para uma reunião, foram atacados e além de tudo voltaram sem o Porsche. Ninguém tinha ideia de onde ele estava.
- Por que ainda não se arrumou? – Alan ergue o olhar dos papéis para mim assim que entro.
- Eu não vou. – Cruzo os braços. – Eu quero ajudar aqui... Não...
- Não há nada que possa fazer, suba e vá se arrumar antes que se atrase. – Atrasar? Puff faltava mais uma hora até o início da minha aula.
- O que estão fazendo para achar o Porsche? Como ele sumiu? Por que não me explica nada...
Alan fecha os olhos por um segundo e suspira, eu sabia que estava ficando bravo, o que era bem raro.
- Eu já te respondi isso Jeff, várias vezes... Suba e faça o que eu mandei. – Sua voz era cortante, ele acha que me enrolava, "Estamos fazendo o possível"; "Nós não sabemos ao certo" não é o que eu considero resposta.
- E eu já disse que...
- Eu não vou falar de novo. – Ele bate a mão na mesa.
- Ei ni vi filir de nivi. – Remedo ele porque perco a paciência, minha cabeça balançava levemente, mas na hora que nossos olhos se encontram eu percebo que ele não tinha levado na brincadeira.
Quando percebo Alan já está levantando, tropeço alguns passos para trás quando o sinto me agarrar. Ele me joga por cima dos ombros.
- Eu só estava brincando, daddy. – Falo estapeando suas costas, Alan dá um tapa em minha bunda.
- Pensasse nisso antes. – Ele responde firmemente, fico calado porque não quero deixa-lo mais bravo.
Depois do dia que o vi "trabalhando" e dos pesadelos, em que passei quase o dia todo em seu colo. Nós conversamos mais e ele me acompanhou em algumas consultas, entendia os dias que eu tinha pesadelos, ficava com medo. Mas, começou a entender também que eu precisava ver seu outro lado para ter mais confiança, entende-lo completamente para não ter medo.
Quando me escondia coisas, elas ganhavam outras proporções na minha mente, proporções irreais...
Minhas costas batem com força contra a cama e o vejo sair de perto de mim, eu me sento na cama suspirando, ele volta trazendo uma roupa, abro a boca, mas paro no meio.
- É bom mesmo que não se atreva. – Ele diz sem nem ao menos olhar para mim, como diabos sabia que eu ia falar? Mafioso estranho. – Se eu te coloquei deitado, era para ficar assim.
Eu suspiro deitando contra a cama.
- Daddy... – Peço.
- Eu mandei você se comportar, pedi para ser obediente. – Ele puxa a calça do meu pijama fora. – Funciona? Nunca, não é Jeff?
- Mas... Não é justo. – Isso faz com que nossos olhos se encontrem, antes que eu consiga elaborar Alan um puxa me colocando de joelhos na cama, ele me abraça de modo que minha cabeça fique em seu sorriso e acerta o primeiro tapa em minha bunda. – Daddy... – Sussurro.
- Agora você abaixou o tom? – Ele acerta outro e outro tapa. – Vamos ver o que acha de assistir a aula com a bunda dolorida.
Abraço Alan mais forte enquanto ele continua sua punição, mais ardia do que doía, ele nunca pegava realmente pesado nos tapas, acontece que a quantidade fazia diferença. E, hoje, ele resolveu me punir por todos os pecados dos últimos anos, só pode.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Sob Minha Autoridade (AlanJeff)
RomanceÉ engraçado como confio nele agora, o modo como me sinto confortável e o deixo ver meu estado mais indefeso, isso não era assim antes, eu o odiava, achava ele tão perigoso quanto o pai de Vegas. Perigoso ele ainda é, assustador também, às vezes, só...