SANGUE E ROSAS
No dia seguinte ao da festa dos Bayar, a rainha espalhou a notícia de que, devido à doença de
Raisa, a princesa-herdeira deveria ficar em seu quarto e descansar. Raisa não tinha certeza se era:
1. preocupação genuína de Marianna com o bem-estar da filha e desejo de que ela se recuperasse
a tempo da própria festa, 2. castigo por ser tola o bastante para ser enfeitiçada por Micah Bayar,
ou 3. uma estratégia para criar expectativa em relação à festa de rebatizado de Raisa até um
estado de agitação.
Raisa enviou algumas mensagens à mãe, que solicitavam uma audiência, mas Marianna não
respondeu. Será que lorde Averill contara à mãe dela o que os Bayar haviam feito? Sem dúvida,
sim. Então, por que ela estava sendo punida? Raisa ficou frustrada, mas isso não ajudou em nada.
Uma cesta cheia de cartões e convites enfeitava a mesa no corredor de entrada de Raisa, mas
Magret recebera ordens e recusava-os todos em nome da princesa-herdeira. Quando as notícias
de sua suposta doença circularam, presentes e flores começaram a chegar até as fragrâncias
misturadas fazerem com que ela ficasse um pouco enjoada de verdade.
Uma dúzia de rosas chegou todas as manhãs, enviadas por Micah Bayar, com uma cor
diferente todos os dias. Quando Magret as recusou, elas se acumularam no corredor até ele
parecer um santuário para alguma deusa esquecida. Logo Raisa as enviava para todas as damas de
companhia e salões de curandeiros no templo.
Micah enviou algumas mensagens para ela, pedindo permissão para visitá-la, mas ela não
respondeu. Magret continuou a dormir no quarto dela, e um dos soldados da Guarda da Rainha
sempre parecia estar andando do lado de fora de sua porta. Evidentemente a rainha queria evitar
algum encontro clandestino ou mais intriga de feiticeiros.
Isso evitou muitos encontros com Amon, também. Raisa queria poder esgueirar-se através do
túnel, subir até o jardim e encontrá-lo por lá, caminhando no calçamento de pedra ou
aguardando no banco. Ela se flagrou pensando nele cada vez mais.
Quando não estava pensando em Amon Byrne, ela era assombrada por Han Alister. O dono
da rua a emboscava em seus sonhos, caminhando com ar importante como fizera em Feira dos
Trapilhos, com a inteligência rápida e o sorriso irônico. Raisa se lembrou do modo como ele a
empurrara para trás de si, colocara uma faca na mão dela e encarara seis Trapilhos por sua causa.
Se você for esfaquear alguém, não pense nisso muito tempo, dissera ele. E agora ele estava morto.
Será que, em algum momento crítico, ele hesitara e se perdera? Será que havia alguma coisa que
ela pudesse ter feito de modo diferente que o teria salvado?
Salvá-lo era trabalho dela?
Eu tenho que ir a festas, refletiu Raisa, para não pensar tanto assim.
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O Rei Demônio
AcakAgora ela ta certa. sério mano essa coisa ta difícil kkkkk certo gente deixem q eu explique o q aconteceu. primeiro, o outro livro começou a dar problemas nos capítulos, Oq? bem eles começaram a se apagar sozinhos do nada, a ordem dos capítulos muda...