Capítulo 13

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Eu não conseguia olhar pra piscina. Na verdade eu não conseguia acreditar. Ana Lee. Por quê? Eu a conhecia pouco, mais já tinha me afeiçoado a ela, e torcia para que todo esse bullying acabasse e tudo voltasse ao normal pra ela. E não queria esse fim para ela.

Alguns levantaram a suspeita de suicídio, o que se provou sendo a verdade. Pois não encontraram nenhuma marca de sangramento ou violência.

O primeiro dia das aulas foi suspenso. E na quadra da universidade foi feito um velório em homenagem a Ana Lee, familiares e seus pais vieram, eles estavam arrasados. Perder um filho imagino ser uma coisa muito difícil.

Sentamos na primeira fila, Pedro, Candy, Ellen, Aurea e Virginia. Nenhum de nós estávamos felizes com o que havia ocorrido.

O Reitor fez um pequeno discurso ressaltando as boas notas e a ótima aluna que a Ana era, o Reitor era um senhor de cabelos brancos. No pequeno palco montado, ele chamou a mãe de Ana ao púlpito para dar as ultimas homenagens à filha.

- Primeiro quero agradecer a Deus pela filha que Ele me deu. E que a Ana só meu trouxe alegrias, apesar das escolhas que ultimamente ela tinha feito. Todos erramos, e isso faça parte do grande ciclo de crescer, temos que fazer nossas próprias escolhas... – ela segurou o choro, reparei que a Ana era a cara dela.

A mãe olhou para o corpo da filha, que estava bem abaixo de onde ela falava. E continuou falando:

- Cada um aqui. - ela respirou. - VOCÊS A MATARAM. SÃO TODOS CULPADOS...!

CINCO: o despertar (livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora