Capítulo11

3K 254 14
                                    

Lucas sentiu um grande desespero apossar de si, tudo conseguia imaginar era as possíveis coisas que aconteceu com Guilherme. Aquele menino tinha crescido rapidamente dentro de si, e mataria quem ousou permitir ou o feriu.

Suas unhas estão todas denotadas, pois roeu todos no trajeto.

— Pare com isso! Agorinha comerá os dedos! — Henrique ditou. Ainda prestando atenção no trânsito, ele puxou o braço do ruivo, para impedi-lo de acabar com as pontas dos dedos.

— Mas... E se for mais sério do que falaram? — Lucas choramingou.

— Carlota está com ele, e não mentiria para mim. Foi acidente, Luc. — O mais velho disse.

Lucas soltou o ar preso em seus pulmões. — E se alguém o empurrou? Apostos que nesse lugar não cuidam deles direitos.

— Ei, esse lugar e o meu lugar. E todos são cuidados muito bem. Ele é uma criança, e levada por sinal. — Henrique disse. Ele manobrou estacionando diante do hospital. O centro tinha convênio de saúde, assim, encontravam em frente um dos Hospitais particulares de São Paulo. — Vamos!

Os dois deixaram o veículo e seguiram rapidamente para o hospital de faixada moderna. Mesmo sendo final de semana, o local parecia movimentando. Bem, a saúde não tirava folga somente por que era final de semana.

Foram até a recepção. — Boa tarde, estou aqui para ver Guilherme Bedesko. Ele foi traço devido ferimento no braço!

A mulher olhou com cobiça para o loiro, afinal, como resistir aquele homem lindo, mas isso não pareceu agradar ao ruivo.

— O que está olhando? Que tal encontra logo o garoto e para cobiça um homem gay. — Lucas grunhiu.

Henrique poderia ficar com raiva da atitude do mais jovem, mas a verdade que achou fofa.

A mulher desconcertada verificou as informações. — Ele está ala pediatra. Podem esperar na sala de espera que o Doutor irá vê-los. — Ela disse, após entregá-los o crachá de visitante e indica o caminho.

Eles seguiram pelo caminho que a mulher indicou, porém a dureza da expressão de Lucas não amenizou. — O quê? Acaso gostou se flertado por ela? Acho que é momento para isso?

Henrique tirou o sorriso dos lábios. — Não! Eu nem prestou atenção nela... — Disse rapidamente. Quando chegaram a sala de espera, Carlota já guardava por eles. — Carlota, o que aconteceu?

A mulher parecia apavorada. — Ele... Eu lamento muito Sr. Sampaio!

Lucas estreitou os olhos. Ele não achava que Guilherme caiu por escorrega, por que do contrário, aquela mulher não agiria assim. — O que aconteceu?

Ela encolheu os ombros. — A mãe dele... Apareceu no Centro. Queria vê-lo, e a psicólogo achou seria bom... Sabe, inclusão das crianças a família, mas Gui não gostou... Ele fugiu e acabou escorregando no chão... Molhado.

— Sabe que tem ordem judicial para essa mulher fica longe dele. Por que deixaram-na entro no meu centro? — Henrique ditou furiosos. Lucas nunca o tinha visto assim, e confessa que o loiro parecia sexy e ao mesmo tempo assustador.

— Eu lamento muito! — Carlota choramingou.

— Cadê ele? — Lucas perguntou. Foi quando enfermeira aproximou e indicou para levá-los.

Henrique ordenou para que Carlota ligasse para a polícia e denunciasse aproximação da mãe biológica de Guilherme, e depois ligasse para advogado do centro solicitando uma reunião. Ele não iria deixar mais ninguém machuca aquele menino.

Amar pode dar certo (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora