Dia anterior...
Lucas sorria ao ver Guilherme correndo em volta da quadra. O garoto mesmo com o braço quebrado transparência pura alegria. O seu sorriso estava largo e os seus pequenos olhos brilhavam iguais as estrelas no céu enquanto os pequenos sons de risos faziam o seu coração transborda de amor.
Eles estavam ali um bom tempo, brincando ao redor de todo tipo de brincadeira, mas estava escurecendo, era hora de ir para casa. Todavia, antes disso o ruivo teve uma ideia.
— Gui! — Gritou para o garoto, que gritou de volta soltando uma gargalhada.
O garoto correu em sua direção e pulou em seus braços e com forço Lucas o segurou sem causar danos em nenhum deles.
— Cuidado, olha o seu braço, não quer quebrar o gesso, né?
Guilherme riu em resposta.
— Pivete. — Lucas fez cócegas nele e Guilherme tentou se soltar rindo.
— Para, para... Por favor! HAHAHA
— Peça pinico. — Disse sorrindo.
Já sem fôlego o garoto falou e as cócegas pararam, mas para a surpresa dele Lucas o encheu de beijos pelo rosto.
— Meu garoto. — O ruivo falou alegre.
— Me larga, pai. — O garoto soltou sem querer e ao perceber ele congelou.
O coração de Lucas acelerou. Era a segunda vez que ouvia aquilo, ele amou como na primeira vez, porém ao ver a vergonha de Guilherme, ele deu um largo sorriso e mudou de assunto. — Eu tive uma ideia.
— Que ideia? — Indagou tímido.
Ele puxou o garoto para o seu lado e começou a andar para fora da quadra.
— Que tal a gente ir tomar sorvete antes que o seu pai chegue? No caminho podemos comprar comida para a janta, lasanha, que tal?
O garoto pulou alegre. — Sim!
Lucas riu e puxou o garoto para irem para fora do condomínio.
Ao saírem do condomínio foram diretamente para a praça que tinha perto dali, onde tinha uma sorveteria. No meio do caminho, Lucas começou achar algo estranho, os seus cabelos da nuca ficaram em pé e se sentiu ser observado e com o sentimento ruim na boca do estômago ele olhou para trás diversas vezes.
Guilherme percebeu e olhou confuso para o ruivo. — O que há? Algum problema?
Lucas deu um sorriso fraco e negou. — Não é nada... Olha, estamos quase perto. O seu pai vai nos matar, mas vai amar a lasanha que iremos comprar quando formos pedir.
Guilherme riu. — O papai não vai brigar, estamos nos divertindo e sorvete é muito bom.
— Que lindos! — Uma voz família viera atrás dos dois. — Filho e pai, cadê o outro para formar o quadro da família perfeita? Em? — Leonardo, o ex de Henrique começou a bater palmas e a rir.
— Leonardo? — Guilherme falou.
— Olha, o pivete lembrar-se de mim, lindo.... Sabe pivete, eu nunca gostei de você e nem daquele lugar. Aquilo e você sempre tiraram a atenção do meu Rique, entretanto para piorar de lá ele conhece esse espantalho. — Apontou e xingou Lucas. — Mas felizmente eu tenho uma saída, uma saída que vocês não possam mais ficar no meu caminho. — Nesse momento Lucas pegou Guilherme e colocou nas suas costas.
— O que você vai fazer? — Indagou o ruivo.
Leonardo riu. — Matá-los! É a única forma para que vocês fiquem fora do meu caminho. Henrique é meu, sempre foi e vocês nunca mais intrometeram no que é meu.
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Amar pode dar certo (Romance Gay)
RomanceUm grupo de quatro amigos está vivenciando a melhor fase de suas vidas, e vão descobrir que amar pode ser a oitava maravilha do mundo. Eles terão se fortes para transpassar as barreiras do preconceito, das regras e serem felizes nos braços do amor. ...