— Lucas, eu tenho uma boa notícia. Você será liberado hoje do hospital, mas lembre-se de não pode fazer nenhum esforço. Tenha o máximo cuidado e não adoeça, nem mesmo com resfriado. Venham nos dias certos para os check-ups. Oficialmente você está liberado. Pode ir para casa. — O médico falou. Ele anotou alguma coisa na prancheta e em seguida sorriu para ele.
— Que notícia maravilhosa. Estava ansioso para voltar para casa. Passar esses quase dois meses aqui foi terrível.
— Mas você tinha que ficar aqui, além para se recuperar dos cortes costurados você ainda pegou uma gripe, então fica aqui era a única opção, porém acredito que agora você ficará bem. Bem, creio eu que os seus amigos vão vir te buscar, né? Ontem disse que ia te dar alta.
— Pois é. Até agora nenhum apareceu e tentei falar com eles pelo telefone e nada. — Lucas se encolheu. — Vou ter que chamar o táxi.
— Se quiser eu peço na recepção para chamar um, que tal?
— Pode ser, muito obrigado senhor Mauro.
— E ah, pelo que vejo aqui hoje é seu aniversário. — Falou o médico. — Meus parabéns.
— Muito obrigado! — Lucas sorriu.
— Agora vou indo e irei pedir o seu táxi.
Os dois se despediram e Lucas acabou ficando sozinho no quarto. Lucas saiu da cama e foi na direção das suas coisas, ele tinha uma bolsa com roupa e com o aviso de ontem, já tinha ajeitado tudo e dando uma última conferida no quarto e vendo que não deixou nada para trás ele pegou o seu celular e saiu do quarto.
Passou pelos corredores, cumprimentou algumas enfermeiras que tinha conhecido e logo mais chegou à recepção e falou com a mulher e logo ela disse para esperar que o táxi já estava a caminho e nem demorou dez minutos o carro já estava lá.
Lucas cumprimentou o motorista e deu o endereço. Rapidamente estavam seguindo pelas ruas de São Paulo. O ruivo sorriu ao ver a paisagem, mas logo pegou o seu celular e ligou para o seu irmão e mais uma vez foi para caixa de mensagem.
— Daniel! Não sei o que você está fazendo, mas estou indo para casa. Cadê vocês? Espero que não tenham entrado em problemas, ou sim, já que ninguém veio me pegar. Se eu estou com raiva? Um pouco, porra. Logo hoje, minha alta, aniversário, queria pelo menos alguém aqui. Mas tudo bem, tô indo para casa. Vejo você daqui a alguns minutos... Te amo!
Em seguida ligou para Henrique e ao ver que foi para caixa de mensagem ele revirou os olhos.
— O que vocês estão fazendo, eh!? Todo mundo hoje se esqueceu do celular? Erg! Bom, só quero avisar que estou chegando a casa, se quiser ir me ver e levar o Gui eu estou lá, te amo!
Lucas colocou o seu celular dentro da bolsa e suspirou, agora era esperar chegar ao seu lugar. Perdido nos seus pensamentos ele nem viu quando o motorista estacionou.
— Chegamos senhor. — falou o taxista.
Lucas assentiu e pegou a sua carteira. — Quanto deu? — O motorista falou e ele entregou o dinheiro e ao sair do veículo ele foi abordado pelo porteiro do prédio.
— Lucas, o seu irmão disse que era para você ir para a casa de Henrique!
O ruivo arregalou os olhos assustado. — Aconteceu alguma coisa?
— Eu não sei, ele me disse para te dizer e saiu correndo daqui.
— Ok, obrigado Pedro! — Lucas se virou e olhou para o motorista
— Vamos para onde? — o Taxista falou fazendo o ruivo sorri e logo mais eles estava no caminho do apartamento de Henrique.
Ele estava preocupado e com medo de tinha acontecido alguma coisa, ninguém atendia o celular e Daniel não estava em casa e mandou ir para Henrique.
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Amar pode dar certo (Romance Gay)
RomanceUm grupo de quatro amigos está vivenciando a melhor fase de suas vidas, e vão descobrir que amar pode ser a oitava maravilha do mundo. Eles terão se fortes para transpassar as barreiras do preconceito, das regras e serem felizes nos braços do amor. ...