Capítulo 26

1.8K 184 29
                                    

Miguel soltou ruidoso suspiro quando desembarcou no aeroporto de Belo Horizonte. Seus olhos azuis percorreram o saguão em busca de alguma figura especifica.

Sua tia morava em uma cidade alguns quilômetros da capital de Minas Geras. Devido suas férias na escola, ele havia conversado com sua mãe, e ela permitiu que ficasse na casa de sua tia.

Miguel sentia-se confuso. A culpa e o medo o fizeram fugir o mais rápido, ao pouco que nem ao menos se despediu dos seus amigos ou namorado. Se ainda poderia considerar Gustavo seu namorado.

Ele sorriu ao visualizou as duas figuras mais adiantes. Deixou as malas onde estava e correu para choca no meio do trajeto com o seu primo. Eduardo era mais velho apenas dois meses. Os dois tinham tantas singularidades que poderiam ser considerados irmãos, ao invés de primos.

Eduardo tinha os cabelos loiros platinados, que eram cortados desfiados até a nuca, porém, ele tinha algumas mexa azuis enfeitando as madeixas. Os seus olhos eram iguais verdes e apele branquinha.

Duda era poucos centímetros mais alto que o primeiro e tinha o corpo levemente mais trabalhador, mas nada realmente gritante.

— Até que fim resolveu visitar os pobres mortais! — Eduardo dramatizou após desfazer do braço.

— Não seja idiota! — Miguel disse largo sorriso. — Você que furou nas últimas férias. Era sua vez de ir para São Paulo!

Eduardo deu suspirou. — Ok... Eu sei... Mas era uma oportunidade única. Sabe quando poderia ir novamente para Rio? Para maior evento de mangá e anime? Nunca!

Miguel encolheu os ombros. — Vou pensar se lhe perdoou!

— Não seja asno com seu primo.

Eduardo recebeu tapa na nuca por parte de seu pai. Geraldo era um homem em torno de seus cinquenta com uma avantajada barriga, mas um humor único.

— Tio! Que saudades. — Miguel disse abraçando seu tio de lado. Ele era tio devido ser casado com a irmã de sua mãe.

— Olha menino. Um... Deixou cabelo crescer... Piercing. Céus, sua mãe está muito moderna permitindo essas coisas.

— Ahah... Não sou eu que tem mexas azuis nos cabelos. — Miguel disse.

— Eh... Não tenho culpa. Esse pivete fez escondido. — Geraldo disse.

Os dois adolescentes caíram na gargalhada.

Sabiam que Geraldo era alguém tranquilo e mente aberta. Claro, ano permitiria filho envolvesse com coisas ilícitas. Não! O quebraria no meio se fizesse, mas não ligava se o seu filho pitasse cabelo, usasse piercing ou jogos de guerra.

— Vamos! Mamãe está cozinhando desde ontem. — Edu disse feliz. Ah, ele tinha vários planos para aquelas férias. Sendo único filho de três irmãs, ele sofria um pouco. Suas irmãs eram legais, mas poderia ser malucas e estressantes às vezes.

— Oh... Estou sonhando desde ontem com aquela lasanha. — Geraldo disse com os olhos brilhando. Ele afastou dos meninos para pegar as bagagens do sobrinho e depois guiou os garotos para a caminhonete que estava estacionada no lado de fora do aeroporto.

A viagem de carro foi regada a música, conversar e risadas. Está perto de Edu, ajudou Miguel esquecer um pouco o drama atual de sua vida.

Para fica distante da confusão que estava sua vida em São Paulo, ele não tinha levado o seu celular, e sua mãe tinha ordens explícitas de não passa seu contato para ninguém. Estava sendo infantil, quem poderia culpá-lo, era apenas um adolescente de 16 anos confuso e com medo.

Amar pode dar certo (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora