Drica: Oie amores do coração, aqui esta o penúltimo capítulo desta história que amo muito, espero que gostem.
Boa Leitura
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— Onde será que estão os outros? — Lucas indagou para si mesmo. Ele estava sozinho fazia uma hora e já estava quase perdendo a cabeça, sabia que o seu irmão merecia um descanso longe do hospital e igualmente os outros, mas ficar deitado olhando para as paredes brancas iria enlouquecê-lo.
O seu olhar foi diretamente para a porta e em seguida para o teto. Ficar olhando para ela não faria ninguém entrar, mesmo estivesse torcendo para um lindo homem entrasse por ela para fazer o seu dia melhor. O seu lindo homem.
Lucas sorriu ao pensar em Henrique. Ele quase o perdeu.
— Arg, não! Você está melhor e bem, não pense nisso, idiota! — Resmungou para si. Aquela toda situação o fez doente. Ele suspirou. — Estou bem e estou com eles, é o que importa.
Lucas fechou os olhos tentando ver se cochilava, mas estava muito agitado para qual coisa, mas para a sorte dele a porta se abriu e com o barulho ele olhou diretamente para ela esperançoso.
— Lucas! — A voz infantil de Guilherme o fez abrir um enorme sorriso.
— Gui, pivete! — Falou alegre. — Graças a Deus que você veio, eu estava quase enlouquecendo aqui sozinho. — Lucas sorriu ainda mais ao escutar a risada dele. — Venha, suba aqui! — Lucas se sentou com muito esforço e tentou ajudar a criança, que prontamente se sentou e logo em seguida abraçou fortemente o ruivo.
— Que saudades! — Guilherme falou. — Acabei de chegar da escola, quer dizer, fui em casa, tomar banho e comer para vir vê-lo. Você está bem?
Lucas sorriu e acariciou o rosto dele. — Estou ótimo pivete, melhor agora que estou na sua companhia. Mmm, comeu? Certeza que foi uma ótima refeição, já eu. — Encolheu os ombros. — Os filmes estavam certos, comida de hospital é horrível. — Ele fez uma careta, contribuindo para que Guilherme risse. — Não ria pirralho, é a pior coisa que comi na vida.
— Mas é para o seu bem Luc, você tem que comer para ficar forte e sair daqui. — Guilherme desviou o olhar. — Não suporto te ver aqui deitado, quero ver você fora daqui, sendo você.
Lucas o puxou para um pequeno abraço. — Eu sei bebê, prometo que logo estarei em casa com vocês fazendo bagunça. Certo?
Guilherme assentiu. Ele ficou com a cabeça no peito de Lucas e este o abraçou apertado. — Estava com muito medo.
— Shi! Passou! — Lucas acariciou as costas da criança. — Foi horrível, mas depois ficou bem, estou vivo e aqui e é isto que importa.
Guilherme ficou um pedaço em silêncio e Lucas respeitou, sabia que para a criança era difícil a situação.
— Luc! — Guilherme falou tão baixo que só escutou porque estava abraçado a ela.
— Sim, pivete!
Guilherme se afastou e com os olhos emocionado ele fitou o rosto pálido do ruivo. — Sabe, eu tinha dito algo ao meu papai que iria te falar e pedir algo, mas não tomei coragem até agora.
Lucas franziu o cenho. — O quê? Fale.
O menino suspirou e com as bochechas rubras ele falou. — Que eu te amo. Eu gosto muito de você e quase enlouquecia ao ver você naquele estado. Amo você igual que amo o papai Rique e queria te pedir... Quer dizer, você já me chamou de filho, naquela situação, mexeu comigo e quero que você continue me chamando assim. Quero que você seja meu papai. — Lágrimas desciam no rosto de Guilherme e de Lucas. — Pois é uma honra ter você e Rique como os meus dois papais, amo vocês e sei que vocês se amam como um casal... Lucas, posso ser o seu filho?
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Amar pode dar certo (Romance Gay)
RomanceUm grupo de quatro amigos está vivenciando a melhor fase de suas vidas, e vão descobrir que amar pode ser a oitava maravilha do mundo. Eles terão se fortes para transpassar as barreiras do preconceito, das regras e serem felizes nos braços do amor. ...