Capítulo 19

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Miguel sentia emoção crescer rápido dentro seu estômago. Finalmente feriado tinha começado. Havia ido dormir na quarta-feira depois ter arrumado sua mochila com tudo que levaria para usar nos quatros dias. Ele ainda não estava falando com sua mãe, e mesmo que a dor parecia perfurar seu peito, recusava a ceder. Toda vez que ia abrir a boca para falar com ela, lembrava que dali um mês ela o levaria para outro país.

Seu alarme do relógio apitou em torno das 4hs e mesmo desejando permanecer em sua cama, levantou. Tomou um banho quentinho e vestiu sua calça jeans clara, uma blusa azul e seu moletom preto. A madrugada parecia fria, então optou por colocar as luvas e seu gorro.

Cuidou de arrumar a cama e conferir tudo dentro da bolsa antes deixar o quarto. Ligou a luz da cozinha e abriu a geladeira. Sorriu quando viu pote seu iogurte preferido e prato com cookie de chocolate.

Miguel sentou na cadeira e abriu embalagem individual do iogurte de morango e tomou longo gole. Sua atenção foi tomada quando escutou passos. Olhou para cima e deparou com sua mãe vestida pijama e com roupão de seda preto. Ela tinha os olhos inchados de sono e os cabelos desalinhados.

- Que horas Guto vai vim lhe buscar? - Ela perguntou, no entanto não esperou por resposta, ciente que seu filho estava dando castigo do silêncio.

- Às cinco horas.

Beatriz arregalou os olhos. Passando o momento surpresa, ela puxou a cadeira e sentou frente ao filho. - Pegou tudo que precisa? Tem dinheiro ou precisa de mais?

- Eu tenho tudo! Ainda tenho dinheiro da mesada. - Miguel falou. - Mãe... Eu... - Calou evitando os olhos da sua mãe. - Sinto muito por ter ignorado. Mas ainda estou chateado com a mudança. Sei que essa é grande oportunidade para sua profissão, porém me dói pensar que não conversou comigo antes decidir mudar. Não é somente sua vida que envolver. - Ele disse.

- Mi... Eu pensei em tudo. Será bom...

- Sei que considerar uma grande oportunidade para estudar fora. Talvez será, contudo isso não mudar o fato que não quero deixar meu namorado e amigos. - Miguel disse.

- Ser seu pai fosse um pouco mais responsável no que diz referente a você, poderia cogitar em ficar com ele, entretanto ele não é. - Beatriz disse. Seu ex-marido não era exatamente pai presente. Normalmente lembrava que tinha filho em natal, ano novo ou aniversário.

- Eu sei! - Miguel disse, e olhou para seu celular. Leu a mensagem do namorado e levantou. - Tenho que ir. Qualquer coisa me ligue. - Ele foi até a mulher e lhe deu um beijo no rosto antes de sair da cozinha.

Beatriz tocou o lugar tocado pelos lábios do filho e sorriu. Seu coração mostrou-se mais leve diante fato que seu menino não estava 'com' tanta raiva dela.

Miguel fechou o portão de ferro atrás dele e correu até o veículo vermelho. Inclinou para frente para namorado, roubando-lhe um molhado beijo.

- Bom dia, Guto!

Gustavo deu quente sorriso. - Bom dia... Ou noite. Merda, tá muito cedo. Minha cama estava tão gostosa. - Ele brincou.

- Nem fale. - Miguel sorriu em retorno, ele colocou o cinto de segurança e jogou sua mochila banco de trás. - Vamos passar para pegar Val! Ela já me mandou mensagem. Oh garota impaciente. Desde ser normal como às outras e demorar arrumando, ela sempre adiantar. - Brincou.

- A deixa ter ouvir, vai arrancar suas bolas fora. - Gustavo provocou. Atendo ele contornou e seguiu para a casa da amiga do namorado. - Quando sair Daniel e Lucas estavam terminando de arrumar.

- Uhh... Yuma vai com eles, aquele traidor. - Miguel dramatizou.

Não tardou para que parecessem em frente a casada garota, aprecia espera-lo impaciente no portão da sua casa. Gustavo saiu para ajudá-la a colocar a mala carro. Sim! Era apenas quatro dias, mas Valentina estava levando uma mala suficiente para um mês. Um senhor saiu do portão e veio falar com Gustavo.

Amar pode dar certo (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora