Amar pode dar certo (Romance Gay)

Capítulo 21

O casal afastou da fogueira tranquilamente, mas a verdade que os dois sentiam nervosos. Miguel sentiu sua mão suar entre a de Gustavo e seu corpo arrepiar. Ele estava seguro com o que queria, todavia isso não diminuía seu medo.

Eles entraram em casa e subiram o lance de escada apressados. Gustavo abriu a porta do quarto dando espaço para seu namorado entrar primeiro, e o seguiu atrás, trancando a porta com a chave.

Miguel olhou em voltar.

Sentia-se estúpido por estar nervoso. Ele e Guto já haviam tido certo grau de intimidade. Haviam se visto nus, tocando seus corpos e dado prazer, apenas não tinham ido até o final.

Miguel não era inteiramente leigo, ele conhecia a mecânica da coisa, apenas nunca tinha feito completamente. Ele queria que fosse perfeito. Seria sua lembrança para Gustavo, considerando que dali alguns dias ele iria embora para Europa.

Loiro abanou a cabeça, pois não queria pensar nisso agora.

Ele virou para o moreno e sorriu. Gustavo estendeu a mão para ele, que foi aceitar. Os dois corpos se chocaram e seus olhares encontraram.

- Tem certeza? - Gustavo perguntou baixinho.

- Com toda minha alma. - Miguel respondeu. Ele acabou sendo virado entre os braços do namorado, e ficando de costas para ele. Estremeceu quando beijos quentes desceram por seu pescoço e mãos por seu abdômen. Deixou cair sua cabeça contra o ombro do moreno e fechou os olhos.

Gustavo sussurrou palavras quentes no ouvido do namorado e voltou a ceder mais beijo enquanto suas mãos moveram para desfazer das roupas do amante. Seus dedos desfizeram do botão das suas calças e abaixou o zíper fazendo com que a calça caísse nos tornozelos.

Ele moveu loiro pelo ombro e ficaram de frente. Os seus dedos seguraram a barra da sua camisa e puxou para cima, retirando pela cabeça de Miguel.

Miguel sentiu os pelinhos de seu corpo estremecer, e engoliu em seco quando o desejo por seu namorado aumentou.

O moreno caiu ajoelhado no chão e puxou a cueca pela barra, fazendo o pênis de Miguel soltar. O mastro de cor pálida estava duro e as veias azuladas estavam saltitantes.

Ele ajudou Miguel como apoio e retirou a calça e cueca pelas pernas, e então levantou. Suas grandes mãos agarraram a bunda apetitosa do namorado e juntou seus corpos. Ele tomou a boca deliciosa em beijo lento e apaixonado ao que suas mãos fizeram questão de percorrer os recantos deliciosos daquele corpo.

Miguel quebrou o beijo respirando fundo. ? Não é justo... Você tem muita roupa...

Gustavo soltou risada e não negou nada seu lindo anjo. Foi doloroso afastar de Miguel, por isso ele foi rápido e desajeitado para retirar suas roupas, sem importar ser rasgou no processo ou onde deixou cair.

- Guto... - Miguel respirou ofegante ao admirar a beleza máscula de seu amante.

Gustavo puxou o outro novamente para ele e puxou suas pernas, fazendo-as rodearem a sua cintura e os guiou cegamente para a cama. Seus joelhos bateram na borda da cama e ambos caíram deitados, com moreno cobrindo o outro.

- Oi, vem sempre aqui? - Gustavo sussurrou sensual com a boca bem perto de Miguel.

O loiro sentia as bochechas quentes e o coração pulsando forte. Ele não podia acreditar que eles realmente estavam indo fazer aquilo.

- Primeira vez, mas quero que seja sempre. - Miguel respondeu baixinho, e suas palavras tomaram o namorado de surpresa, pois esse segurou o ar nos pulmões e soltou lentamente.

Incapaz de dizer algo mais, Gustavo roubou os lábios de Miguel. O beijo iniciou lento, e Gustavo pode provar com perfeição o calor de Miguel.

O loiro envolveu os seus braços em torno pescoço do namorado e gemeu pressionando seu corpo nu contra o moreno.