No caminho do destino

CAPÍTULO 9

(BRENO)

- E foi assim que aconteceu - termino de contar para o Bruno como soube e como conheci minha filha.
Estamos no bar da sua boate, bebendo uma cerveja, precisava desabafar com alguém e nada melhor que meu irmão.
- Caramba, isso significa que eu tenho uma sobrinha! - exclama
- Sim gênio, e eu pai de uma adolescente.
- E como ela é?
- Linda, muito educada, a cara da mamãe quando mais nova, e conquistou meu coração de uma tal forma que vai me fazer todas as suas vontades com apenas um piscar de olhos.
- Nunca imaginei você como um pai coruja.
- Nem eu, mas aquela pequena fascinou meu coração - gostaria de poder estar com ela agora, penso, espero não ter que ser aqueles pais que só podem ver sua filha a cada quinze dias, mas pelo pouco que notei, a Deborah não vai criar caso. E mais uma vez meu pensamento se dirige a essa mulher, não siga esse caminho Breno!
- E quando vou poder conhecer minha sobrinha?
- Espero que logo, vou ligar para ela e agendar alguma coisa, porque até então preciso apresenta-la para o papai.
- Sim claro, então porque você não a leva esse final de semana para a casa do papai, ja que vamos comemorar o seu aniversario lá.
- Porra, é verdade nem tinha pensado nisso, você sabe que odeio comemorar meu aniversario, e essa festa é obra da Amanda, mas até que veio a calhar - imagino minha pequena comemorando meu aniversário junto comigo, e não poderia estar mais feliz.
- E a Deborah como está?
- Bem - murmuro, bem linda, bem independente e acima de tudo bem gostosa, Breno para com isso! recrimino meu pensamento.
- Continua linda?
- Sim, muito - e me vem a imagem dela saindo do meu escritorio, e aquela bunda maravilhosa dela me chamando, dou uma ajeitada no meu jeans para confortar a minha crescente ereção. Mas que raios Breno, você esta parecendo a porra de um adolescente com tesão.
- Linda do tipo apenas linda ou do tipo gostosa?
- Do tipo que não te interessa - respondo mal humorado.
- Porra! - ele exclama e da um tapa no balcão do seu bar - Você esta fodido irmão, pela sua resposta ela esta bem gostosa - não sei porque mas o Bruno falando o nome da Deborah e gostosa na mesma frase me deixa enfurecido.
- Cala a boca você sabe que eu estou com a Amanda...
- E tem uma filha com a cunhada gata - ele completa.
- Você esta me provocando Bruno?!
- Só um pouquinho - e o desgraçado cai na gargalhada - E posso saber porque fiquei sabendo apenas agora que você ficou noivo? E nem ao menos me convidou para festa do seu noivado?
- Porque fiquei noivo apenas há uma semana, e não teve festa nenhuma - resmungo.
- Breno quando eu te disse para curti mais a vida, eu quiz dizer sair comendo um monte de bucetas e não se casar com quem você estava comendo.
- Eu passei dessa fase Bruno, preciso me estabelecer, principalmente agora que tenho uma filha, preciso dar o exemplo.
- Você ja esteve em outros relacionamentos, porque com a Amanda você quer se casar? Você a ama? - merda essa pergunta de novo? Será que todo mundo vai me perguntar isso?
- Você parece uma garota fazendo esse tipo de pergunta - digo tentando evitar dar uma resposta.
- Serio?! Quer saber? Não estou nem aí, basta responder.
- Porque a conheço a muito tempo - respondo o mesmo que respondi pra Mariana, mas parece que não colou porque ele espera mais - ela é independente, agradavel e infinitas razões.
- Resumindo você não a ama, e agradavel?! Ninguem quer uma agradavel como esposa, uma dama na sociedade pode ser, mas acima de tudo tem que ser sexy, gostosa e muito folgosa na cama - Puta que pariu! Porque a imagem da Deborah vem em minha cabeça quando ele cita tudo isso?
- Quem disse que ela não é tudo isso? - pergunto, mesmo sabendo que ela não se qualifica em alguns desses seus exemplos, e afinal desde quando o Bruno se tornou a merda de um terapeuta?
- E como foi o pedido de casamento? Você a levou pra jantar? Ou sei lá pediu em frente aos pais dela?
- Você não esta parecendo uma garota e sim um boiola com essas perguntas de marica -adoro provoca-lo - Mas para sua informação, estavamos trabalhando juntos em um projeto, e falei que seria bom que agente se casasse, ela aceitou e fim da história.
- Nossa, quanta paixão nesse pedido - ele debocha - Você deu o anel da mamãe para ela? - murmura
- Não, nem deu tempo de comprar um anel ainda - deixo subtentido que não irei dar.
- Irmão, acho que você pode estar cometendo um erro em se casar com ela, sua vida mudou completamente do dia para noite com a aparição da Deborah e a Mariana, quem sabe ela não dá mais uma reviravolta.
- Duvido muito - digo sem qualquer convicção.
- Diga-me como foi ver a Deborah novamente? E não me venha me dizer que foi normal - "normal" é uma palavra que passa longe de tudo que envolva a Deborah.
- Como levar um soco no estomago, tirou todo meu folego, como se a paixão que sentimos no passado estivesse vindo a tona - desabafo - mas essa paixão está no passado e não vou me enganar.
- Ela esta casada? Namora?
- Casada eu acredito que não, se namora eu não sei te responder - e nem quero saber porque me sobe uma raiva de só imaginar ela com alguem, que tenho vontade de socar o maldito de quem quer que seja.
- E como é a relação dela com a minha sobrinha?
- Você esta parecendo eu, toda hora eu digo minha filha - digo rindo - tio babão, e olha que nem a conhece ainda.
- Vou fazer o papel de tio fodão, vou amar correr com alguns espertinhos - diz dando um sorriso maldoso.
- Merda, não tinha pensado nisso também, e nem quero pensar que ja me deixa louco de raiva que algums desses moleques querendo dar em cima da minha pequena - tento relachar meu punho que se formou - voltando ao assunto, a relação delas é marivilhosa, elas se adoram, ficam abraçadas constantemente, um amor muito lindo entre as duas, não poderia ter escolhido mãe melhor para a minha filha.
- E a Amanda, não seria uma boa mãe? - enrrugo meu rosto com o pensamento - Sua cara ja diz tudo - diz rindo
- Um brinde a minha sobrinha - diz erguendo o copo de cerveja.
- Um brinde a minha filha - digo, tocando meu copo no dele.

Chego em casa cansado, ponho uma dose de wisky para mim, e vou até a varanda do meu apartamento, e sento em uma das espreguiçadeira para relaxar. Meu celular toca, vejo que é a Amanda, e deixo tocar, não estou muito afim de falar com ela agora, amanhã eu retorno a ligação. Por mais que eu tente relaxar essa merda de celular não para de tocar, vou para desligar o aparelho, e noto que essa chamada não é da Amanda e sim de um numero desconhecido e resolvo atender
- Alô!
- Oi pai - e me delicio com essa saudação.
- Oi minha pequena, ao que devo a honra dessa ligação?
- Estava com saudade, e queria saber se você não queria sair comigo um dia desses?
- Claro minha pequena, quando você quiser, não esta um pouco tarde para você está acordada?! - digo olhando no relogio que ja passa das onze e meia da noite.
- É eu sei, mas estou sem sono, como estou de ferias na escola então eu acordo tarde e a noite fico sem sono.
- Isso também acontecia comigo, na minha época de escola.
- Que legal pai, mas e você porque esta sem dormir também?
- Acabei de chegar da boate do seu tio.
- PAI!!! Você estava na balada em nem me levou?! Estou de mal de você - eu caio na gargalhada com esse tom indignado que ela faz, me faz lembrar muito a mãe dela.
- A boate esta fechada hoje, estava apenas conversando com o seu tio, um dia desses eu te levo lá.
- Eu vou amar pai, vai ser a primeira vez que vou em uma balada.
- Eí mocinha, eu quiz dizer com ela fechada, você é muito nova para frequentar esses ambientes.
- Chato! - ela diz rindo
- Vai você me ama!
- Muitoooooo
- Eu também pequena te amo muitooo - repito igual a ela que cai na gargalhada - Ah pequena, esse final de semana vai ser meu aniversário e vou comemorar na casa do seu avô, e gostaria muito que você fosse.
- Eu vou adorar pai, é a casa de quando você namorava a mamãe em campinas?
- Essa mesma.
- Posso levar a mamãe? Porque até então os pais dela ainda moram lá perto, eu gostaria de conhece-los também.
- Claro que pode - respondo, não gostando muito da ideia dela conhecer os pais da Deborah, pois se bem me lembro eles não eram muito adepto a gravidez da Deborah - Será que não vai ficar um clima extranho entre sua mãe e a Amanda? - confesso que estou tentando obter informações de que a Deborah tenha falado alguma coisa sobre eu estar noivo.
- Que nada pai, eu escutei uma conversa dela com o tio Leo, que tem um cara gatissimo afim dela, com pretensão a ser meu padrasto.
- Padrasto - cuspo - E não seu pai, seu pai sou eu - digo, não gostando nada do rumo que essa conversa seguiu.
- Esta com ciúmes Pai? - pergunta rindo.
- De você sempre pequena, e você é muito nova para ficar achando os caras "gatissimo".
- São palavras do tio Leo paí.
- Acho bom - resmungo
- Ciúmento!
- Então filha sabado é a festa, e no domingo é um churrasco para familia, vai preparada para passar o final de semana.
- Ta bom pai, estou com sono agora.
- Vai dormir então pequena, beijos e te amo!
- Muitoooo - ela diz, escuto a sua risada antes de desligar o telefone.

Termino de beber meu whisky, e vou ao banheiro tomar um banho, e tirar a porra desse "gatissimo" da minha cabeça, que me irritou aos montes por estar interresado na Deborah. Tiro minha roupa, e entro em baixo do chuveiro, e dessa vez não me impeço quando a imagem da Deborar naquela saia justa que estava usando em meu escritorio vem a minha cabeça, noto que ja estou com uma puta de uma ereção, o desejo é tão intenso, que quando dou por mim, ja estou me acariciando, lembro daquela bunda gostosa dela, que esta fantastica com o passar dos anos, se eu pudesse eu teria erguido aquela saia dela, e imagino ela usando aquelas calcinha de renda sexy que ela usava na nossa adolescencia, o movimemto da minha mão passa a ser frenetico, imagino também eu apertando sua bunda com uma mão e com a outra sintindo sua buceta encharcada. Nem precisou de,muita imaginação, para encontrar o climax.
- Porra quanto tempo não sinto um orgasmo tão intenso - murmuro, a mais de 15 anos penso.
E sabe qual é o pior de tudo isso? É que não me sinto nem um pouco arrependido.

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Obrigada a todas estimas melhoras que deram a minha mãe, agradeço muito a todas!!!

Beijossss